Preço da gasolina sobe nos postos de Ribeirão por conta do aumento de 5% no ICMS


Para driblar o reajuste, consumidor precisa fazer cálculo para saber qual combustível é mais vantajoso na hora de abastecer o carro. Preço da gasolina sobe mais uma vez por causa do aumento do ICMS
O mês de junho já registra aumento nos preços dos combustíveis nos postos de Ribeirão Preto (SP) e região por conta do aumento de 5% no Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O consumidor não teve muito tempo para se acostumar com a redução dos valores do litro anunciada no final de maio.
Em Ribeirão Preto, o consumidor percebe um reajuste de R$ 0,26 no litro da gasolina. O preço médio é de R$ 5,28 e do etanol, R$ 3,75, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Em Franca, o valor da gasolina é em média R$ 5,12 e o etanol, R$ 3,64. Já em Barretos, a gasolina pode ser encontrada por R$ 5,43 e o etanol por R$ 3,61.
Carro é abastecido em posto de gasolina
Reprodução/TV Globo
Como fazer o cálculo da paridade
O diretor do Núcleo Postos de Ribeirão, Fernando Roca, explica que é preciso fazer o cálculo paridade para saber qual combustível é mais vantajoso na hora de abastecer. “Quando ele vê a diferença no preço unitário ele opta pelo etanol e a economia não acontece”.
O motorista deve multiplicar o preço da gasolina por 0,7. Se o preço do etanol estiver menor que esse resultado, a opção é abastecer com etanol. Caso esteja maior, o melhor é encher o tanque com gasolina.
“É importante lembrar que o rendimento do etanol é menor que o da gasolina. Por isso sempre orientamos que façam essa conta da paridade”.
O que os consumidores não entendem é porque na região com plantações de cana e usinas, o etanol não fica bem mais barato em plena época de safra.
De acordo com o consultor em agronegócio, José Carlos de Lima Junior, a explicação está na variação da cobrança de imposto de município para município.
“O litro do combustível que está sendo comercializado pelo posto de certa forma, tem que trazer todos os custos locais daquele ponto de operação. Então, são essas diferenças que de certa forma o consumidor acaba percebendo conforme a cidade que abastece”, explica.
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