Roberto Marques Trovão Lafaeff, de 36 anos, está preso preventivamente em Franca (SP) desde que buscou atendimento na UPA de Valinhos (SP) e levantou suspeita de médicos. Defesa solicitou mudança de regime alegando tratamento de ferimento no pé, que teria sido causado por tiro no dia do crime. Roberto Marques Trovão Lafaeff, de 36 anos, está preso por suspeita de envolvimento no ataque ao carro-forte na região de Franca, SP
Arquivo pessoal
A Justiça negou o pedido de prisão domiciliar da defesa de Roberto Marques Trovão Lafaeff, de 36 anos, suspeito de participar do ataque ao carro-forte na Rodovia Cândido Portinari (SP-334) entre Batatais (SP) e Restinga (SP) no início de setembro.
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Ele foi preso após buscar atendimento em uma Unidade de Pronto Atendimento em Valinhos (SP), na região de Campinas, dois dias depois do crime.
À época, Lafaeff alegou ter machucado o pé em um acidente de trabalho, mas o médico responsável pelo atendimento apontou que o ferimento teria sido causado, possivelmente, por munição de fuzil.
A defesa do suspeito chegou a solicitar o pedido de prisão domiciliar para que ele continuasse o tratamento no pé. Os advogados dele negam a participação de Lafaeff no crime. Em depoimento à polícia, ele preferiu ficar em silêncio.
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Segundo o boletim de ocorrência, a suspeita contra o homem foi reforçada pelos indícios de:
Exames médicos indicarem que o ferimento havia ocorrido cerca de 24 horas antes, coincidindo com o horário do ataque ao carro-forte;
Ele apresentou documentos falsos e resetou dois celulares;
Não há obras no endereço onde Lafaeff alegou trabalhar;
Câmeras de segurança da UPA mostraram que ele não chegou à unidade em uma caminhonete, como afirmou.
Ferimento no pé de suspeito de participar do ataque a carro-forte na região de Franca
Reprodução/EPTV
Relembre o ataque
O ataque a um carro-forte aconteceu na noite do dia 9 de setembro, no km 384 Rodovia Cândido Portinari, entre Batatais e Restinga. A ação envolveu pelo menos 16 criminosos, que abordaram o carro-forte em posse de uma carga intensa de explosivos e fuzis capazes de ‘rasgar vidros blindados’, de acordo com o delegado Gabriel Fernando Tomaz da Silva, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Franca (SP).
À polícia, a testemunha revelou que os suspeitos chegaram atirando para o alto e a obrigou a manobrar o veículo para que ele ficasse posicionado atravessado na pista, impedindo o fluxo de outros carros. O motorista foi liberado pelos criminosos, mas o caminhão ficou no local.
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A Protege, empresa proprietária do veículo, não divulgou a quantia que o veículo transportava, mas informou que os suspeitos não conseguiram levar nada, uma vez que o dinheiro pegou fogo quando eles tentaram abrir o cofre.
Na ação, três funcionários da Protege, um policial e um funcionário de uma usina localizada na Estrada do Leite ficaram feridos.
De acordo com o boletim de ocorrência, Philip Esteves Santos, 34, e Mario Eurípedes dos Santos, 38, funcionários de uma subestação de energia em Ibiraci (MG), voltavam de Altinópolis (SP) após um dia de trabalho quando Philip, que dirigia a caminhonete da empresa, avistou um veículo se aproximando com o farol alto.
Até o momento, apenas Lafaeff foi detido por suspeita de participar do ataque.
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Kaique Castro/EPTV
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