Caso Joaquim: Justiça confirma datas do júri de padrasto acusado pela morte do menino; veja o cronograma


Expediente está marcado para começar no dia 16 de outubro em Ribeirão Preto. Promotoria acusa Guilherme Longo de aplicar alta dose de insulina para matar o enteado diabético em 2013. Montagem menino Joaquim padrasto Guilherme Longo
Reprodução
A Justiça de Ribeirão Preto (SP) confirmou as datas do júri popular de Guilherme Longo, acusado de matar o enteado Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, em 2013.
De acordo com decisão da juíza Isabel Cristina Alonso Bezerra Zara, o julgamento está marcado para acontecer a partir de 16 de outubro, às 10h, no Fórum da cidade, de acordo com a seguinte previsão:
16/10: testemunhas de acusação
20/10: testemunhas de defesa
21/10: início dos interrogatórios e debates, com direito a réplica e tréplica entre as partes
A magistrada estabelece ainda que o plenário possa ser utilizado até 27 de outubro para conclusão dos trabalhos e definição de sentença. Testemunhas que não morarem em Ribeirão Preto poderão ser ouvidas por videoconferência.
A juíza também decretou segredo de Justiça e definiu que somente familiares da vítima e do réu poderão ter acesso ao plenário.
Caso chocou o Brasil
Era novembro de 2013, o corpo de Joaquim Ponte Marquesde, 3 anos, foi encontrado no Rio Pardo, em Barretos (SP), cinco dias após desaparecer da casa onde vivia com a mãe, Natália Mingoni Ponte, e o padrasto Guilherme Raymo Longo.
As investigações, que duraram mais de um mês, apontaram que Longo foi o responsável pela morte do menino. Segundo a acusação, ele teria aplicado uma superdosagem de insulina em Joaquim, que era diabético, e jogado o corpo da criança no córrego.
Longo chegou a ser preso logo depois do crime, mas conseguiu deixar a cadeia por uma decisão da Justiça que concedeu a liberdade provisória. Mas ele fugiu e foi encontrado na Espanha em 2017, graças a uma reportagem investigativa do Fantástico.
Depois de ser extraditado para o Brasil, voltou à prisão e aguarda o julgamento recluso na Penitenciária de Tremembé (SP). Ele responde por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa, além de ocultação de cadáver, crime que deve prescrever até o julgamento.
A mãe de Joaquim, Natália Ponte, responde em liberdade às acusações de homicídio triplamente qualificado e alega que não teve envolvimento na morte do filho. Ela não será julgada com Guilherme Longo. A data do julgamento dela, no entanto, ainda não foi definida.
A defesa de Guilherme longo informou que vai recorrer da decisão que manteve a separação dos dois julgamentos. Já o advogado de Natália Ponte informou que já tinha pedido pra desmembrar os dois júris.
Esta notícia está em atualização.
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