Carro apreendido em blitz desaparece da base da polícia rodoviária de Ribeirão Preto, SP


Segundo boletim de ocorrência, veículo teria sido retirado do local pelo próprio dono, que conseguiu dar a partida mesmo sem a posse das chaves. Ele vai responder pelos crimes de desobediência e exercício arbitrário das próprias razões. Carro apreendido ficaria na área externa da base da Polícia Rodoviária para, posteriormente, ser encaminhado ao pátio, em Serrana, SP
Reprodução/EPTV
Um veículo que foi apreendido em uma blitz há 12 dias desapareceu da base da Polícia Rodoviária de Ribeirão Preto (SP) e só foi encontrado nesta quarta-feira (12), em Luís Antônio (SP). A suspeita é de que o próprio motorista conseguiu retirar o carro do local sem que ninguém percebesse. Ele chegou a ser preso, mas foi liberado logo em seguida.
O caso aconteceu no dia 1 de julho. De acordo com o boletim de ocorrência registrado por policiais que fizeram a apreensão do veículo, o motorista João Batista Novaes de Barros foi abordado por uma viatura da Polícia Rodoviária por volta das 7h da manhã, no km 301 da Rodovia Anhanguera, em Cravinhos (SP).
O carro dele estava parado no canteiro central da pista, com problemas mecânicos. Barros se recusou a fazer o teste de bafômetro e teve o veículo apreendido por estar com o licenciamento vencido.
Segundo os policiais responsáveis pela abordagem, o último pagamento tinha sido feito em 2020.
Veículo desapareceu da base da polícia
Ainda de acordo com o BO, o veículo foi deixado na parte externa da base da polícia à espera de um guincho que o levaria para o pátio, que fica em Serrana (SP).
Base da Polícia Rodoviária de Ribeirão Preto, SP
Reprodução/EPTV
No BO, os policiais disseram que o próprio dono do veículo foi até o local e, sem a posse das chaves, conseguiu dar a partida e fugir com o carro.
A ousadia só foi possível porque, segundo o BO registrado, o prédio da Polícia Rodoviária está em reforma, o que acabou prejudicando a visibilidade das autoridades.
O motorista mora em Luís Antônio e, no mesmo dia, PMs estiveram na residência dele para averiguação, mas nem ele e nem o veículo foram encontrados.
Doze dias depois, uma denúncia anônima fez com que os policiais retornassem à casa de Barros e encontrassem o carro na garagem. Ele tentou fugir, resistiu à prisão e precisou ser algemado.
O motorista vai responder pelos crimes de desobediência e exercício arbitrário das próprias razões. Juntas, as penas podem chegar a sete meses de prisão.
Ele ainda pode ser multado, se condenado pelos crimes. A Polícia Rodoviária investiga o caso.
O veículo foi levado novamente ao pátio e só será liberado após pagamento dos licenciamentos atrasados. Barros não foi localizado para falar do assunto.
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