Professores de Etecs e Fatecs entram em greve na região de Ribeirão Preto; veja motivos e impactos nas aulas

Categoria reclama de defasagem salarial e pede plano de carreira. Unidades de Ribeirão Preto, Sertãozinho e Jaboticabal podem ser afetadas por paralisação. Professores e funcionários de Escolas Técnicas (Etec) e Faculdades de Tecnologia (Fatec) do Centro Paula Souza entraram em greve nesta terça-feira (8) na região de Ribeirão Preto (SP). A categoria, que também interrompeu as atividades em outras regiões do estado, reclama de defasagem nos salários, além de pedir melhorias em outros benefícios.
Por conta da paralisação, que, segundo os empregados, é por tempo indeterminado, unidades educacionais podem ficar sem aulas.
Em nota, o Centro Paula Souza informou que trabalha para valorizar os servidores e que vai adotar medidas necessárias para garantir que os estudantes não sejam prejudicados pelas paralisações.
Onde há greve
Até o fim da manhã desta terça-feira, havia informação de paralisações de professores da Etec José Martiliano da Silva, no Centro de Ribeirão Preto, onde um grupo se reuniu para uma manifestação, além de adesão de profissionais que atuam em Sertãozinho (SP) e Jaboticabal (SP).
Na região, há também escolas do Centro Paula Souza em cidades como Pontal (SP), Pradópolis (SP), Dumont (SP) e Barrinha (SP), mas não havia confirmação dos impactos das atividades nessas unidades.
O que a categoria pede
Os servidores pedem reajuste salarial, que estão com uma defasagem de 53%, o pagamento imediato do bônus resultado, que deveria ter sido pago em maio, e a revisão do plano de carreira, o que não ocorre desde 2014.
“É uma greve, tentamos negociar, passamos esse semestre todo tentando negociar, no entanto o governo não nos respondeu, não sinalizou, estamos hoje com 53,23% de defasagem salarial que vem se acumulando, passamos a pandemia toda sem reajuste, portanto se acumulou”, afirma o professor João Ailton Lemos Ferreira, da Etec José Martiliano da Silva.
O que diz o Centro Paula Souza
Com relação às reivindicações da categoria, a instituição informou:
bonificação: garantiu que ela será paga até outubro;
aumento salarial: o órgão disse que a atual gestão concedeu reajuste acima da inflação para os servidores;
plano de carreira: a proposta será encaminhada às instâncias responsáveis para análise até setembro.
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