A morte da professora de pilates Larissa Rodrigues, em março de 2025, em Ribeirão Preto, está sendo investigada como homicídio qualificado. As investigações apontam para a participação do marido da vítima, o médico Luiz Antonio Garnica, e da sogra, Elizabete Arrabaça.
>>>FIQUE POR DENTRO – Caso Larissa: Justiça nega pedido de liberdade para o médico Luiz Antônio Garnica
A seguir, veja o andamento do caso e o que levou às prisões do marido e da sogra de Larissa.
Março
- Suspeita de traição e sintomas de envenenamento
Na primeira semana de março, Larissa descobriu indícios de uma possível traição por parte do marido. Ela encontrou rolhas de garrafas de vinho com datas anotadas e uma caixa com brinquedos sexuais no carro dele. Além disso, ela desconfiou de uma viagem de Luiz a São Paulo, acreditando que ele não estava sozinho. Larissa tentou fazer chamadas de vídeo para ele, mas sem sucesso. Dias depois, Larissa foi até o endereço da suposta amante do marido e filmou Luiz entrando no prédio.
Ainda em março, Larissa relatou, por mensagens a uma amiga, que estava com sintomas como diarreia, tontura e vômito, sendo medicada pelo marido e pela sogra. Em 21 de março, Elizabete, mãe de Luiz, foi a última pessoa a ver Larissa com vida. A professora também mencionou a amigos que sentia-se mal sempre que sua sogra a visitava, o que levou a polícia a levantar a hipótese de envenenamento gradual.
No mesmo dia, Larissa enviou mensagens ao marido pedindo para discutirem a separação, sugerindo que entrassem em contato com um advogado.
No dia 22 de março, Larissa foi encontrada morta no banheiro de seu apartamento, após o marido relatar que a viu caída e tentou socorrê-la. O caso foi registrado como morte suspeita, e a investigação foi iniciada. Em 31 de março, Luiz prestou depoimento à Polícia Civil, negando qualquer comportamento violento e afirmando que o casal nunca teve brigas sérias.
Abril
- Suspeita de álibi e laudos inconclusivos
Em 11 de abril, a amante de Luiz confirmou que ele esteve com ela no dia anterior à morte de Larissa, o que levantou a suspeita de que o médico estava tentando criar um álibi. O laudo necroscópico, divulgado no dia 20 de abril, foi inconclusivo quanto à causa da morte, apontando lesões no pulmão e no coração, mas sem determinar se a morte foi natural ou provocada.
Maio
- Indícios de envenenamento
Em 5 de maio, uma amiga de Elizabete revelou à polícia que a sogra de Larissa havia procurado saber sobre a compra de chumbinho, uma substância usada para envenenar, o que foi confirmado pelo delegado responsável pelo caso. No dia 6 de maio, Luiz e Elizabete foram presos temporariamente. Nesse mesmo dia, a Polícia Civil divulgou o resultado do laudo toxicológico, que confirmou que Larissa foi envenenada com chumbinho.
A polícia também anunciou que investigaria a morte da irmã de Luiz, Nathalia Garnica, que faleceu em fevereiro, em circunstâncias semelhantes. O delegado solicitou a exumação do corpo para verificar a causa da morte de Nathalia.
- Declarações da sogra e manutenção das prisões
No dia 7 de maio, Elizabete falou pela primeira vez à imprensa, negando qualquer envolvimento na morte de Larissa. Ela afirmou que não tinha culpa de nada e considerou as acusações como mentiras. No mesmo dia, o Tribunal de Justiça de São Paulo manteve as prisões de Luiz e Elizabete após audiência de custódia, que verificou a legalidade das prisões temporárias.
Na sexta-feira (9), o desembargador Luís Augusto de Sampaio Arruda negou o pedido de liminar de habeas corpus para liberdade do médico Luiz Antônio Garnica. O pedido de liberdade foi solicitado pela defesa do médico, que alega constrangimento ilegal em razão da decisão que decretou a prisão temporária. Os advogados Heráclito e Júlio Mossin acreditam que falta “fundamentação”.
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