Caso Larissa: Morte de professora em Ribeirão Preto completa dois meses

A morte da professora Larissa Rodrigues completa dois meses nesta quarta-feira (22) e as investigações mostram os avanços para confirmar se o marido Luiz Antônio Garnica, e a sogra, Elizabete Arrabaça, são responsáveis pelo crime que aconteceu em Ribeirão Preto.

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O principal indício contra os dois suspeitos é o depoimento de uma testemunha. Ela afirmou que, 15 dias antes da morte de Larissa, Elizabete teria perguntado onde poderia comprar chumbinho, veneno que foi encontrado no corpo da professora após exame toxicológico.

Agora, as autoridades aguardam a análise pericial dos telefones apreendidos com o médico, com a sogra e com a amante de Garnica – vale dizer que a mulher não é suspeita de ter cometido o crime.

O celular de Larissa também foi levado para o trabalho de perícia. Agora especialistas buscam extrair dados e conversas que possam trazer novos indícios e ajudar “a montar o quebra-cabeça” desse caso.

A defesa dos dois acusados sempre negaram o envolvimento deles no crime.

Busca por indícios e provas

As autoridades tratam o caso como homicídio, e o Ministério Público acredita que a análise dos celulares pode revelar elementos importantes, como mensagens e pesquisas.

Segundo o professor da Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo), Daniel Pacheco, essa perícia é um importante passo na investigação do caso Larissa.

A perícia é sempre uma prova muito importante, porque é uma prova documental que tem muito mais credibilidade do que até a própria testemunha, que pode se enganar ou mentir

Daniel Pacheco

“Hoje, no caso aqui concreto, nos temos a perícia de celular, que é um tipo de aparelho que traz a vida da pessoa como um todo. Você encontra absolutamente qualquer coisa no celular da pessoa, então com os técnicos fazendo essa perícia, muitas vezes, eles conseguem até levantar mensagens que foram apagadas, e mesmo quando o dá, sempre há outras provas no processo”, explica o especialista.

Novo laudo

O advogado Bruno Corrêa, que defende Elizabete Arrabaça afirmou que vai pedir um contralaudo para determinar se a mulher realmente foi morta por envenenamento por chumbinho.

De acordo com ele, o contralaudo é necessário, em razão da prisão de Elizabete ter sido determinada por esse motivo. A defesa também estuda pedir a prisão domiciliar para a acusada, alegando problemas de saúde.

“Para que a gente não tenha um laudo com a possibilidade de um falso positivo, nós vamos pedir esse contralaudo. Fazer esse trabalho de um novo laudo do material que tem recolhido dela no Instituto Adolfo Lutz, para que nós tenhamos certeza que essa substância estava no corpo dela. Porque isso é fundamental”, afirma.

*Com informações da EPTV


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