Caso Larissa: ‘É um quebra-cabeças’, diz delegado após exumação do corpo de irmã de médico

O delegado Fernando Bravo acompanhou a exumação do corpo de Nathália Garnica, na manhã desta sexta-feira (23), no cemitério de Pontal, cidade a 40 quilômetros de Ribeirão Preto. A polícia quer saber se Nathália também foi envenenada, assim como a professora Larissa Talle Leôncio Rodrigues.

A professora foi encontrada morta no dia 22 de março. O marido dela, o médico Luiz Antônio Garnica, e a sogra, Elizabete Arrabaça, estão presos suspeitos de envolvimento na morte de Larissa. Nathália morreu em fevereiro, vítima de parada uma cardíaca, mesmo sem apresentar problemas de saúde.

Exumação

O delegado Fernando Bravo pediu a exumação do corpo de Nathália, já que, caso seja diagnosticado um possível envenenamento, pode ser mais um indício do envolvimento dos suspeitos na morte da professora.

“A investigação é um quebra-cabeças. São muitas peças. Agora, vamos pegar e analisar com calma todas essas peças para fazer um relatório e esclarecer o que aconteceu”, disse o delegado. Ele ainda disse que ainda não sabe se será necessária a prorrogação do prazo para conclusão da investigação.

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O que foi encontrado?

O médico legista Leonardo Monteiro Mendes disse que na exumação do corpo de Nathália foi possível retirar amostras para análise em laboratório, como partes do cérebro, intestino, estômago, fígado, bexiga, coração e amostras de cabelo. Não foram encontrados sangue e urina.

Já o diretor do IML (Instituto Médico Legal), Diógenes Tadeu de Freitas, explicou que apenas a análise no laboratório poderá apontar se o material coletado pode identificar o que causou a morte de Nathália e se está relacionado com o caso Larissa. “Como passou muito tempo, já ficou prejudicado identificar qualquer coisa ali”, disse.

Advogado acompanhou

O advogado Bruno Corrêa, que defende Elizabete Arrabaça, acompanhou a exumação do corpo de Nathália na manhã desta sexta-feira. O defensor disse que a cliente está ciente da ação e que nega ter provocado a morte da filha, assim como, a de Larissa.

“Ela tem conhecimento e, da mesma forma da Larissa, ela nega ter ministrado qualquer substância”, disse à EPTV. O advogado ainda declarou que vai pedir a prisão domiciliar de Elizabete Arrabaça. A sogra de Larissa está presa na cadeia de São Joaquim da Barra.

Tanto ela, quanto o filho, Luiz Antônio Garnica, negam envolvimento na morte de Larissa.

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