UTI pediátrica do Hospital Santa Lydia atinge ocupação máxima em Ribeirão Preto, SP


Segundo diretor, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), há dez leitos. No estado de São Paulo, internações relacionadas a quadros respiratórios aumentaram por fatores associados ao clima. UTI pediátrica do Hospital Santa Lydia está com 100% de ocupação em Ribeirão
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Lydia em Ribeirão Preto (SP) atingiu 100% de ocupação, índice que supera a média da capital e do estado de São Paulo que registram, respectivamente, 84% e 72% de ocupação.
De acordo com o diretor técnico do hospital Walther de Oliveira Campos, no Sistema Único de Saúde (SUS), há dez leitos disponíveis: seis neonatais e quatro pediátricos.
Em Ribeirão Preto, a UTI do Santa Lydia é mista, ou seja, ela abriga no mesmo espaço leitos neonatais e pediátricos.
Os leitos neonatais são destinados às crianças de até 28 dias de vida. Já os pediátricos são para a partir do 29º dia de vida até os 14 anos.
“Nós recebemos crianças de todas as cidades da DRS XIII, que é a regional de saúde onde Ribeirão Preto é a maior cidade. A gente tem visto, nos últimos tempos, que as doenças respiratórias estão tomando um amplo espectro na ocupação dos leitos”, diz Campos.
Fachada do Hospital Santa Lydia, em Ribeirão Preto, SP
Divulgação
Em todo o estado, foi registrado um aumento de 120% nas internações relacionadas a quadros respiratórios no último trimestre. A maior parte destes casos é provocada por questões climáticas.
De acordo com o médico, essas doenças que atingem as crianças são causadas por vírus que atingem a parte respiratória. Daí vem o nome “virose”. Porém, o problema é a evolução da síndrome.
“A evolução dela pra piora da criança ou do neonato pode trazer dificuldades respiratórias que exijam realmente uma internação, inclusive na terapia intensiva, onde a gente consegue dar um suporte mais avançado de vida para esses pacientes, porque o risco de óbito é muito grande nessa situação”, explica Campos.
O diretor técnico do Hospital Santa Lydia não dispensa a possibilidade de ampliar os leitos, mas ressalta que a medida exige espaço, recursos humanos e equipamentos de alta precisão. Por isso, uma outra alternativa que seria mais rápida é redistribuir os pacientes pelas cidades da região.
“E a gente, todos os dias, participa junto com a regulação médica e todas as cidades da DRS, de um conjunto de informações onde, não só pra [pacientes] pediátricos, mas também para pacientes adultos, de como se pode regular, [como] se pode distribuir esses pacientes conforme a gravidade e conforme a capacidade de tratamento de casa hospital em si, pela especialidade que ele oferece”, diz Campos.
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