Interceptação de bombas, bunkers: de volta ao Brasil, atleta relembra tensão em Israel durante conflito com Hamas


Beatriz Palmieri chegou a Ribeirão Preto na noite de sexta-feira (14). Jogadora de vôlei escutou ataques em Tel Aviv, cidade vizinha de onde morava. Jogadora de vôlei que estava em Israel chega a Ribeirão Preto
Depois de escapar da guerra entre o grupo extremista Hamas e Israel, a jogadora de vôlei Beatriz Palmieri já está com a família em Ribeirão Preto (SP) depois de conseguir deixar o Oriente Médio em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
Ela desembarcou na noite de sexta-feira (14) e lembrou os momentos de tensão que viveu enquanto esperava o retorno ao Brasil, principalmente dos sons das interceptações de bombas e da necessidade de se abrigar em bunkers da cidade em que morava.
“Era sirene com o barulho de interceptação com a gente correndo. Foi desesperador. E a gente não tem noção da dimensão até você estar lá e ver tudo de perto”, conta.
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Beatriz Palmieri, jogadora de vôlei, chega em Ribeirão Preto, SP, e conta como foi estar em Israel durante conflito
Reprodução/EPTV
O conflito começou no último sábado (7) quando Beatriz estava em Hod Hasharon, onde morava. Na manhã do domingo (14), ela entrou em contato com a Embaixada Brasileira em Tel Aviv, cidade localizada a 20 quilômetros do município em que estava.
A atleta precisou preencher um formulário para tentar um lugar em um voo da FAB para o Brasil.
“Eles pediram pra gente preencher um formulário, porque o Brasil, talvez, mandasse aviões para resgatar os brasileiros. Ainda não era certeza”, relata.
Atletas brasileiras que estavam em Israel chegam ao Brasil em terceiro voo da FAB
Arquivo pessoal
Enquanto esperava um voo para o Brasil, Beatriz sentiu de perto o peso da guerra. Apesar de sua cidade não ter sido atacada, ela conta que conseguia ouvir o barulho das bombas, além de precisar se abrigar.
“A gente ouviu a sirene três vezes, fomos para os bunkers três vezes, a gente ouviu interceptação de bomba. Isso quando os ataques aconteceram em Tel Aviv, a gente conseguia escutar”, relembra a atleta.
Em Ribeirão Preto, Beatriz conta o que sentiu quando conseguiu embarcar no terceiro voo da FAB para o Brasil.
“Foi de muito alívio, foi uma viagem muito intensa saindo de Tel Aviv, mas depois deu muito alívio em saber que a gente estava saindo do meio do furacão, do meio do conflito e que ia ficar tudo bem”, relata.
Beatriz Palmieri, atleta de Ribeirão Preto, embarca no terceiro voo da FAB para o Brasil
Reprodução/EPTV
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