Júri do caso Joaquim: ‘Não é vingança que quero, mas espero justiça’, diz pai de menino que morreu há 10 anos


O promotor de eventos Arthur Paes é uma das testemunhas que devem falar no primeiro dia do julgamento nesta segunda-feira (16). Guilherme Longo e Natália Ponte respondem por homicídio em 2013. Antes de entrar para o primeiro dia de julgamento dos acusados pela morte de seu filho, Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, Arthur Paes Marques enfatizou a expectativa de que se faça justiça no Fórum de Ribeirão Preto (SP) a partir desta segunda-feira (16).
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“Eu só quero justiça, não é vingança que eu quero, mas espero justiça mesmo”, disse.
O promotor de eventos de São Paulo é uma das seis testemunhas de acusação previstas para serem ouvidas nesta segunda-feira e uma das 34 ao longo da semana no júri popular que tem o ex-padrasto da criança, Guilherme Longo, e a mãe, Natália Ponte, como réus.
Arthur Paes Marques, na chegada ao Fórum de Ribeirão Preto (SP)
Reprodução/EPTV
Hoje com 38 anos, Longo é acusado de ter aplicado uma superdosagem de insulina no menino, que era diabético, e depois ter jogado o corpo em um córrego próximo à casa da família, no Jardim Independência, em Ribeirão Preto, em 2013.
O menino foi encontrado em 10 de novembro daquele ano, morto no Rio Pardo, em Barretos (SP), cinco dias depois de ser dado como desaparecido pela família.
CASO JOAQUIM: 10 ANOS
Preso desde 2018, após ser extraditado da Espanha, para onde havia fugido, Guilherme Longo responde por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Por causa do acordo que permitiu a extradição, ele deixou de responder por ocultação de cadáver, crime não previsto no código penal espanhol.
Em liberdade, Natália também responde pelo homicídio, mas sob a alegação do Ministério Público de que foi omissa aos cuidados do filho por saber que Longo, seu marido na época, era violento e usuário de drogas.
A previsão inicial é de que os acusados sejam ouvidos no sábado (21). O júri é realizado sob sigilo, sem acesso do público em geral e da imprensa à sessão. No decorrer de todo processo, que tem quase 7 mil páginas, Guilherme Longo e Natália sempre negaram envolvimento na morte do menino.
Guilherme Longo e Natália Ponte são acusados da morte de Joaquim, de 3 anos, em novembro de 2013 em Ribeirão Preto, SP
Cedoc/EPTV
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