Agronegócio na escola: programa da Abag Ribeirão Preto volta ao formato presencial após 2 anos


Projeto se manteve em formato virtual por causa da pandemia da Covid. Em 2023, gestores educacionais de 90 cidades do Estado devem participar. Abag de Ribeirão Preto, SP, retoma de maneira presencial com o projeto Agronegócio na Escola
Reprodução EPTV
A Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) de Ribeirão Preto (SP) vai retomar, de maneira presencial, o projeto Agronegócio na Escola.
Depois de dois anos no formato digital por causa da pandemia da Covid, em 2023 o programa receberá gestores educacionais de 90 cidades do Estado.
A ideia é capacitar professores de escolas públicas e privadas, do ensino fundamental e profissionalizante.
Segundo Mônika Bergamaschi, presidente do Conselho Diretor da Abag, o programa visa apresentar aos estudantes a realidade das oportunidades de trabalho no agronegócio.
“A ideia é que a gente leve a realidade do agronegócio para dentro das salas de aula, para mostrar as infinitas possibilidades de emprego independente de ser um profissional de ciências agrárias”, diz.
Ainda segundo Mônika, palestras, seminários, workshops e atividades dinâmicas feitas no Instituto Agronômico (IAC) fazem parte da programação. Os aprendizados serão repassados pelos professores para os alunos.
“Depois a gente promove concursos de frases, desenhos, redação, maquete, entre outros. A escola vai premiar quem tiver a maior pontuação”, continua.
Intuito é capacitar professores para ensinarem os alunos sobre agronegócio na prática
Reprodução EPTV
Professor de uma escola estadual na cidade de Dobrada (SP), Alef Tedesco ganhou um dos prêmios do programa em 2017, quando foi coordenador do projeto dentro da unidade.
Ele conta que o programa educacional é importante para melhor compreensão da indústria e das matérias primas encontradas na região.
“Se não for na prática, acaba ficando algo muito distante da nossa realidade. Trazer nossos alunos para prática faz toda diferença. Nossa realidade de Dobrada é rodeada de cana de açúcar, os nossos pais e familiares sempre trabalham em usinas”.
Para o professor de ciências Bernardo Figueiredo, a oportunidade das crianças conhecerem na prática o que é ensinado nas salas de aula é essencial para o aprendizado.
“O que era mais focado na faculdade, hoje conseguimos levar para os alunos do ensino fundamental. A criança aprende ciências na escola, mas não tem a ‘mão na massa’. Isso é importante para o aprendizado da criança, mostrar que o aprendizado será aplicado em uma profissão”.
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