Amante de médico suspeito de envenenamento de Larissa é chamada para novo depoimento

A amante do médico Luiz Antônio Garnica foi intimada a dar novo depoimento ainda na manhã desta quarta-feira (14). O depoimento foi pedido pelo promotor Marcus Túlio Nicolino, que acompanha as investigações sobre a morte da professora Larissa Talle Leôncio Rodrigues, no último mês de março, em Ribeirão Preto.

Luiz Antônio Garnica e a mãe dele, Elizabete Arrabaça, foram presos pela polícia por serem suspeitos no envolvimento no caso. A Polícia Civil acredita que Larissa tenha sido envenenada com chumbinho.

Novo depoimento

A mulher que mantinha um caso extraconjugal com o médico Luiz Antônio Garnica já foi ouvida pela polícia no último dia 11 de abril. Agora, Marcus Túlio Nicolino explica que o novo depoimento tem o objetivo de esclarecer o motivo do marido de Larissa ter dormido fora de casa na noite anterior do dia em que Larissa foi encontrada morta.

“Nós queremos saber se isso era uma constante ou se naquele dia ele dormiu lá, especialmente, para sustentar um álibi”, disse o promotor em entrevista à EPTV.

No primeiro depoimento, a mulher disse que manteve um relacionamento com o médico por um ano e meio e que na noite de 21 de março, Luiz a buscou às 20h50 para irem ao cinema. Após o filme, foram para casa da amante e passaram a noite.

Luiz voltou para o apartamento onde vivia com Larissa no sábado, dia 22 de março, por volta das 9h. Às 10h25, Luiz mandou uma mensagem para ela dizendo que Larissa estava morta e que ele não sabia o que fazer.

“Se ela realmente foi morta com doses pequenas desse veneno ao longo de algum tempo. O fato dele não estar lá, sabendo que ela passaria por essa situação, de envenenamento, agrava a situação dele”, completa Marcus Túlio Nicolino.

Outro lado

Na última terça-feira (13), os advogados de Luiz Antônio Garnica e Elizabete Eugênio Arrabaça divulgaram uma nota conjunta denunciando a falta de acesso completo às investigações que resultaram na prisão temporária dos dois.

No comunicado, os representantes legais alegam que só tiveram acesso ao “inteiro teor” dos autos no final desta segunda-feira (12), contudo, ainda não conseguiram obter todas as informações para o confronto da defesa.

Em nota, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) disse que a “vem atuando com total transparência e respeito aos direitos da defesa, sempre dentro dos limites legais. As diligências que não comprometem o sigilo da investigação foram regularmente disponibilizadas aos representantes legais das partes envolvidas”.

As investigações seguem em andamento pela 3ª Delegacia de Homicídios da DEIC do Deinter-3 (Ribeirão Preto). “Até o momento, a equipe da unidade já realizou a oitiva de testemunhas, análise de imagens e coleta de documentos, entre outras diligências voltadas ao completo esclarecimento dos fatos”.

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