Ao menos 64 adolescentes são retirados do trabalho infantil entre março e junho de 2023 no estado de SP em ação de fiscalização


Adolescentes tinham de 15 a 17 anos e estavam trabalhando em atividades elencadas na Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil. Seis deles operavam máquinas com risco de mutilações e esmagamentos. Ações foram realizadas pelo Ministério de Trabalho. Mais de 340 crianças e adolescentes foram encontrados em situação de trabalho infantil só em 2023
Débora Klempous/Rede Peteca/Chega de Trabalho Infantil
Ao menos 64 adolescentes foram retirados do trabalho infantil no estado de São Paulo, de março a junho de 2023, segundo balanço divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
As ações fiscais foram intensificadas em alusão ao 12 de junho, Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil.
Ainda de acordo com o governo federal, os adolescentes tinham de 15 a 17 anos e estavam trabalhando em oficinas mecânicas, lava jatos, venda a varejo de bebida alcoólica, serralherias, marcenarias, confecção de calçados e na reciclagem de papel, plástico e metal.
Esses trabalhos expõem crianças e adolescentes a diversos riscos ocupacionais e repercussões à saúde são atividades elencadas na Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil.
Em uma das ações fiscais, realizada em Ribeirão Preto, no interior do estado, 6 adolescentes foram retirados de trabalhos perigosos.
Eles estavam operando máquinas com risco de acidente de trabalho como mutilação, esmagamento de partes do corpo e outras lesões.
Durante as fiscalizações, os auditores determinaram o imediato afastamento dos adolescentes da situação de trabalho infantil, garantiram a quitação dos seus direitos trabalhistas e impuseram penalidades administrativas aos exploradores do trabalho infantil.
Segundo o Ministério do Trabalho, ao final das ações, os adolescentes serão encaminhados à rede de proteção à infância e à adolescência para inclusão em políticas públicas de proteção social, educação e formação profissional.

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