“Bateria na nádega”: o que VAR alegou para anular pênalti em Vasco x Palmeiras

A partida entre Vasco e Palmeiras no Mané Garrincha, que terminou com vitória palmeirense por 1 a 0 no domingo (22), contou com uma polêmica de arbitragem em um possível pênalti para o Vasco. Nesta segunda-feira (23), a CBF divulgou o áudio do VAR que explica a decisão da arbitragem.

Aos 19 minutos do segundo tempo, quando o Palmeiras já vencia o jogo por 1 a 0, Emerson Rodríguez chegou pela ponta e cruzou para a área, mas a bola foi interceptada por Vanderlan, lateral-esquerdo do Palmeiras, com a mão.

O árbitro Rafael Rodrigo Klein marcou falta fora da área e os jogadores do Vasco pediram pênalti. Na análise do VAR, o lance aconteceu dentro da área, mas não foi faltoso.

No áudio divulgado pela CBF nesta segunda, o árbitro de vídeo Gilberto Rodrigues Castro Junior afirma que a mão de Vanderlan estava protegida, ou seja, que se a bola não batesse na mão do jogador, bateria em seu corpo.

“Klein, o jogador do Palmeiras está protegendo a mão, se não pega na mão, pega na nádega, pega no corpo dele. Mas estava, a princípio, aparentemente dentro da área”, disse o árbitro de vídeo.

Rodrigo Klein decidiu rever o lance na cabine do VAR na beira do gramado. Na revisão, o árbitro entendeu que o lance de fato aconteceu dentro da área, mas concordou com o VAR que não havia falta: “Ok, então eu vou olhar. […] Ele está recolhendo esse braço. Ok. Não é falta.”

O árbitro anulou a marcação e deu bola ao chão para o Vasco.

Reclamação Cruzmaltina

Depois do jogo, Marcelo Sant’Anna, diretor de futebol do Vasco, criticou o árbitro pela decisão.

“Como se fosse um crime dar um pênalti para o Vasco porque o Palmeiras está disputando a liderança do Brasileiro com o Botafogo. Então fica aí mais uma vez o repúdio do Vasco. E agora que a gente já aprendeu que tem que oficiar, nós vamos oficiar a Comissão de Arbitragem da CBF, e vamos ver da reunião de segunda-feira que agora criaram, no início da tarde, qual vai ser a justificativa. Porque, provavelmente, mais uma vez vão apelar para o lado subjetivo, porque na parte objetiva, de que foi mão e foi dentro da área, nem o próprio árbitro do jogo questiona”, declarou.


Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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