A família da professora Larissa Talle Leôncio Rodrigues, encontrada morta no dia 22 de março, no apartamento em que vivia em Ribeirão Preto, procurou a polícia para denunciar uma tentativa de extorsão.
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De acordo com o irmão da vítima, Willian Rodrigues, uma mulher se aproximou do pai da professora com a intenção de arrecadar algum dinheiro, contudo, não conseguiu obter nenhuma quantia.
O delegado Fernando Bravo, por sua vez, vai ouvir os familiares de Larissa para entender de que forma a abordagem ocorreu e, consequentemente, identificar quem estaria por trás do suposto golpe.
Professora encontrada morta
O caso de Larissa Rodrigues ganhou repercussão nacional depois que encontraram a professora morta no apartamento onde ela morava, no Jardim Botânico, zona Sul de Ribeirão Preto.
O laudo toxicológico, divulgado no começo do mês, confirmou que a vítima morreu envenenada com aldicarbe, substância conhecida como ‘chumbinho‘.
Durante as investigações, a polícia prendeu temporariamente o médico Luiz Antônio Garnica, marido de Larissa, e a sogra, Elizabete Arrabaça, suspeitos de envolvimento na morte da professora.
Ainda de acordo com o delegado responsável, uma testemunha disse as autoridades que ouviu Elizabete procurando por chumbinho para comprar aproximadamente 15 dias antes da morte de Larissa.
As defesas de Luiz Antônio Garnica e de Elizabete Arrabaça negam o envolvimento deles na morte da professora – clique aqui e veja a cobertura completa.
Exumação de corpo e depoimento de amante
O corpo de Nathália Garnica, irmã do médico, será exumado na próxima sexta-feira (23), às 10h. O pedido de exumação foi autorizado pela Justiça após pedido da Polícia Civil, que investiga a possibilidade de Nathália também ter sido vítima de envenenamento.
O procedimento tem como objetivo permitir a coleta de material pelo IML (Instituto Médico Legal) para a realização de um exame toxicológico. Nathália Garnica morreu em fevereiro deste ano após sofrer um infarto.
A mulher apontada como amante do médico Luiz Antônio Garnica prestou um novo depoimento à Polícia Civil na manhã da última quarta-feira (14), em Ribeirão Preto. Ela passou a noite com o médico entre os dias 21 e 22 de março, período em que a professora Larissa foi encontrada morta.
A testemunha prestou depoimento por aproximadamente uma hora. Além do delegado Fernando Bravo, o promotor Marcus Túlio Nicolino e o advogado dela estiveram presentes no depoimento.
*Com informações da EPTV
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