Caso Larissa: Médico dava ajuda financeira de até R$ 1,8 mil para amante

O médico Luiz Antônio Garnica pagava uma ajuda financeira entre R$ 1,5 mil R$ 1,8 mil por mês para amante. O médico está preso suspeito de envolvimento na morte da esposa, a professora Larissa Talle Leôncio Rodrigues, no último dia 22 de março, em Ribeirão Preto. Além do médico, a mãe dele, Elizabete Arrabaça, também é investigada.

O pagamento da ajuda financeira foi revelado pela amante em depoimento prestado na última quarta-feira (14) à Polícia Civil e ao MP-SP (Ministério Público de São Paulo). De acordo com a mulher, que não é investigada no caso, o dinheiro era usado nas despesas do apartamento onde vivia.

Descoberta da traição

A amante disse que esteve uma vez no apartamento de Luiz e Larissa no ano passado, quando a esposa do médico estava viajando. De acordo com a mulher, Luiz disse que Larissa havia descoberto a relação extraconjugal e que para um possível divórcio, precisaria conciliar a questão da divisão de bens.

De acordo com ela, Luiz disse que precisava se organizar financeiramente para que pudesse ter um local para morar e sair do apartamento onde residia com Larissa ou para juntar dinheiro para pagar a parte da esposa pelo apartamento.

Bens do casal

Durante o depoimento, a amante afirmou que o médico teria demonstrado preocupação com a partilha de bens no caso de um divórcio com Larissa. Um levantamento realizado pela EPTV aponta que o médico Luiz Antônio Garnica possui 19 imóveis. As propriedades estão em Ribeirão Preto, Sertãozinho e Pontal.

O promotor Marcus Túlio Nicolino, que acompanhou o depoimento da amante, disse a informação sobre a preocupação com a divisão dos bens é muito importante para o inquérito.

“Ele [Garnica] teria confessado a ela [amante] que estaria preocupado com eventual partilha de bens com relação à Larissa, no caso de divórcio. Não sei o patrimônio que eles constituíram juntos, mas ele estava preocupado. Ele disse isso para amante. Que ele estava preocupado no sentido de dividir os bens com ela e fazer a partilha no caso de divórcio”, disse o promotor Marcus Túlio Nicolino.

Outro lado

O advogado Júlio Mossin, que defende o médico Luiz Antônio Garnica, disse que durante o depoimento não foi falado em preocupação com a partilha dos bens. Tanto o médico, quanto a mãe dele, negam envolvimento na morte de Larissa.

“Ela [a amante] teria dito que ele [médico] queria se organizar financeiramente e não que estava preocupado financeiramente. Essa questão financeira não era a preocupação dele”, disse Júlio Mossin.

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