A Polícia Civil investiga a possibilidade de Marlon Couto, principal suspeito de envolvimento na morte do empresário Nelson Carreira, ter deixado o Brasil após o crime.
A informação consta no depoimento de Felipe Miranda, de 31 anos, prestado no último dia 9 de junho na delegacia de Santa Rosa de Viterbo, cidade na região de Ribeirão Preto.
Ele é o homem flagrado em duas praças de pedágio da região levando a caminhonete e a moto aquática até o rancho em Miguelópolis, onde o corpo do empresário foi jogado no rio Grande.
Número diferente
De acordo com as informações da ETPV, aos policiais o homem disse que no dia 27 de maio, Marlon entrou em contato com ele através “de um número de telefone diferente”, dizendo que outra pessoa buscaria o veículo e a moto aquática em um posto desativado, que fica no sentido Uberlândia a Uberaba.
Após essa data, ele afirma que não manteve mais contato com Marlon. Ele destaca que o número utilizado pelo suspeito, parecia ser de outro país.
Recompensa financeira
Ainda em seu depoimento, Felipe disse que ao se encontrar com Marlon em uma empresa de Cravinhos, a pedido do foragido, ele descobriu que iria dirigir a caminhonete que estava no local com alguns sacos.
Segundo as informações, ele ainda cita que o chão do veículo estava molhado (como se alguém tivesse lavado), e que além disso, havia mangueiras e barras de ferro no local.
O suspeito ainda disse que ele e Marlon foram até Miguelópolis em caminhonetes diferentes e que ao chegarem no rancho, o homem disse que precisaria ir para São Paulo.
Na sequência, mostrou o corpo de Nelson e disse que ele deveria jogar o empresário no rio, prometendo a ele uma recompensa financeira. O corpo de Nelson estava enrolado em duas lonas, amarrado com cordas e fitas.
O outro lado
A EPTV procurou a defesa de Marlon Couto, contudo, o advogado não retornou a solicitação.
*Com informações de Bruna Romão, da EPTV
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