Ribeirão Preto começou a implantar uma nova tecnologia para controle do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Zika vírus e Chikungunya. A iniciativa tem apoio da Fiocruz Amazônia e inclui a instalação de três mil Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDLs), fornecidas pelo Ministério da Saúde.
A ação será executada em duas fases. Na primeira etapa, os profissionais irão instalar 1.200 armadilhas em residências localizadas em bairros como Vila Virgínia, Parque Ribeirão, Jardim Piratininga e Vila Guiomar.
Vale ressaltar que a escolha desses bairros seguiu critérios técnicos, entre eles o histórico de infestação, o número de casos registrados e a densidade populacional.
Na segunda fase, prevista para julho, a instalação será ampliada para pontos estratégicos da cidade. A definição desses locais ocorrerá com base em análises epidemiológicas.
Como funcionam as armadilhas?
As EDLs consistem em um pote com água, uma tela e larvicida em pó. Quando o mosquito pousa na armadilha, entra em contato com o produto químico e, ao sair, transporta o larvicida para outros criadouros. Isso faz com que a presença de larvas diminua em várias áreas.
Além disso, agentes de endemias visitarão as residências participantes periodicamente para monitorar o funcionamento das armadilhas e realizar ajustes, quando necessário.
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