Chegou ao Brasil o medicamento Elevidys, o mais caro do País, que tem preço base de R$ 13,6 milhões – esse é o maior valor de um medicamento no Brasil. O remédio é utilizado para o tratamento da Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) e teve o registro aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em dezembro do ano passado.
Segundo o órgão, o Elevidys é indicado para o uso em crianças portadoras da Distrofia Muscular de Duchenne que ainda conseguem caminhar e têm idades entre 4 e 7 anos. O medicamento é administrado em uma única dose intravenosa, com a quantidade ajustada de acordo com o peso da criança.
Para pacientes acima de 7 anos e que perderam a capacidade de locomoção funcional, mesmo que com algumas dificuldades ou limitações, os dados disponíveis são limitados e ainda não são suficientes para verificar o benefício do uso do produto.
O registro foi concedido em caráter excepcional, devido à gravidade da DMD, uma doença rara e debilitante, e à ausência de alternativas terapêuticas para os pacientes.
Ação no STF
Em dezembro do ano passado, o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), homologou parcialmente uma proposta de acordo entre a União e a farmacêutica Roche Brasil – responsável pela distribuição do remédio – para o cumprimento de decisões liminares (provisórias) envolvendo o medicamento Elevidys.
Os termos do acordo preveem que a União deverá cumprir todas as decisões liminares já proferidas para a obtenção do Elevidys. A proposta homologada também garante uma redução significativa do preço para a aquisição do medicamento pela União.
O que é a DMD?
A distrofia muscular de Duchenne é uma condição genética rara e grave que piora com o tempo, levando ao enfraquecimento e à deterioração dos músculos do corpo do paciente.
A doença ocorre devido a um gene defeituoso que resulta na ausência da distrofina, uma proteína que ajuda a manter as células musculares do corpo intactas.
Como resultado desse defeito genético, indivíduos com DMD podem apresentar sintomas como dificuldade para caminhar e correr, quedas frequentes, fadiga, dificuldades de aprendizado, problemas cardíacos (devido ao impacto no funcionamento do músculo cardíaco) e problemas respiratórios (devido ao enfraquecimento dos músculos respiratórios).
Os sintomas de fraqueza muscular associados à DMD geralmente começam na infância, frequentemente entre 3 e 6 anos de idade.
Entretanto, após o pico de aproximadamente 6 anos de idade, mesmo com o uso de medicamentos corticosteroides, a função muscular de indivíduos com DMD começa a se deteriorar devido à lesão muscular progressiva.
A DMD afeta principalmente os homens, e, em casos raros, pode afetar mulheres. À medida que a doença progride, podem ocorrer problemas cardíacos e respiratórios que ameaçam a vida.
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