EUA enviam forças adicionais para o Oriente Médio enquanto tensão aumenta

Os Estados Unidos vão enviar um pequeno número de tropas adicionais para o Oriente Médio, dada a escalada das tensões entre Israel e o Hezbollah no Líbano, disse o Pentágono nesta segunda-feira (23), recusando-se a especificar o número preciso ou a missão das forças destacadas.

“Por muita cautela, estamos enviando um pequeno número adicional de militares dos EUA para aumentar nossas forças que já estão na região”, disse o major-general da Força Aérea Patrick Ryder, porta-voz do Pentágono, aos repórteres.

Depois de quase um ano de guerra contra o Hamas em Gaza, Israel está mudando o seu foco para a sua fronteira norte, onde o Hezbollah tem disparado foguetes contra Israel em apoio ao seu aliado Hamas.

Os militares de Israel atacaram nesta segunda-feira o Hezbollah no sul do Líbano, no leste do vale de Bekaa e na região norte perto da Síria em seus ataques mais generalizados. Um ataque israelense desta segunda-feira nos subúrbios ao sul da capital do Líbano teve como alvo o líder do Hezbollah, Ali Karaki, chefe da frente sul, disse uma fonte de segurança à Reuters.

A administração do presidente dos EUA, Joe Biden, tem procurado conter o conflito em Gaza e tem apelado repetidamente para que a crise na fronteira Israel-Líbano seja resolvida através da diplomacia. Esse apelo à diplomacia foi sublinhado pelo secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, em chamadas diárias com o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant.

Especialistas questionam se o Irã ficaria à margem se a existência do Hezbollah no Líbano fosse ameaçada e dizem que as tropas dos EUA também poderiam ser alvo de ataques em todo o Oriente Médio, se uma guerra regional eclodir.

Na ligação de domingo (22), Austin sugeriu que nenhum ator externo deveria intervir no conflito.

“O secretário deixou claro que os Estados Unidos continuam posicionados para proteger as forças e o pessoal dos EUA e determinados a dissuadir quaisquer atores regionais de explorar a situação ou expandir o conflito”, afirmou o Pentágono num comunicado.

Essas capacidades dos EUA incluem o grupo de ataque de porta-aviões Abraham Lincoln, aviões de combate e defesas aéreas.

“Temos hoje mais capacidade na região do que tínhamos em 14 de abril, quando o Irã conduziu o seu ataque com drones e mísseis contra Israel”, disse Ryder.

“Portanto, todas essas forças combinadas nos fornecem as opções para podermos proteger nossas forças caso sejam atacadas.”

Ryder referiu-se ao ataque do Irã com mais de 300 mísseis e drones, que causou apenas danos modestos dentro de Israel graças às intercepções de defesa aérea dos Estados Unidos, Reino Unido e outros aliados na região. Os ataques de 14 de abril foram o primeiro ataque direto do Irã a Israel.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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