Família da região de Ribeirão pede respostas por morte de brasileira na Bélgica

A família de Natália Martinelli Sizuki, de 31 anos, moradora de Jaboticabal, na região de Ribeirão Preto, solicita uma investigação mais aprofundada sobre o falecimento de Natália. Inicialmente, a morte foi considerada um suicídio, mas os familiares suspeitam que ela tenha sido vítima de homicídio cometido pelo marido.

Natália, que vivia na Bélgica, foi encontrada morta em outubro do ano passado, com um lençol no pescoço, dentro de sua residência no país europeu. O marido de Natália, com quem ela era casada há dois anos, relatou à polícia que encontrou o corpo da esposa enrolado no lençol. No entanto, a maneira como a investigação local foi conduzida gerou desconfiança na família.

De acordo com a mãe de Natália, Priscila Martinelli, elas haviam conversado no dia anterior à morte e a jovem estava bem.

“Ela estava feliz, empolgada com a possibilidade de receber uma promoção no trabalho. Queria muito encontrar com a gente, encontrar o pai. Não percebi nada que pudesse indicar que ela tiraria a própria vida de maneira tão abrupta”, contou Priscila.

Além disso, familiares de Natália relataram que o marido dela se mostrou relutante quanto à abertura do caixão e solicitou que, assim que o corpo chegasse ao Brasil, fosse cremado imediatamente. No entanto, antes do fechamento do caixão, uma foto de Natália foi enviada aos parentes. Nela, a jovem aparecia com o rosto ferido e o nariz visivelmente torto, o que levantou a suspeita de que ela teria sofrido agressões.

Ao tomar conhecimento dessa imagem, um amigo da família, que estava na Bélgica, denunciou o caso às autoridades locais, solicitando uma investigação mais minuciosa. Com isso, a Justiça impediu a transferência do corpo para o Brasil sem antes realizar uma autópsia.

“O corpo já estava a caminho do Brasil, e o marido acompanharia o traslado para proceder com a cremação. Assim que soube, fui à delegacia aqui na cidade e fiz a denúncia. No laudo da polícia local não havia menção sobre o nariz quebrado ou qualquer sinal de agressão“, afirmou o amigo da família.

Após a denúncia, uma autópsia foi realizada e o corpo foi liberado para ser enviado ao Brasil. Natália foi enterrada no ano passado, no cemitério de Jaboticabal. No entanto, até o momento, a família ainda não recebeu os resultados finais dos exames.

O Consulado Brasileiro em Bruxelas confirmou estar ciente do caso, mas informou que as investigações seguem em sigilo.


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