Guardas civis são presos por suspeita de extorsão em Ribeirão Preto, SP

Denunciante alega que agentes públicos se passaram por policiais civis, cobraram dívida em nome de outra pessoa e exigiram R$ 30 mil. Além da Polícia Civil, Corregedoria do Município apura o caso. Dois guardas civis metropolitanos foram presos em flagrante na tarde de segunda-feira (31) por suspeita de extorsão em Ribeirão Preto (SP).
De acordo com o boletim de ocorrência, um homem de 28 anos alegou que agentes municipais se apresentaram como policiais civis e solicitaram R$ 30 mil por conta de uma dívida que ele tinha com um terceiro.
Rodrigo Francisco Andrade, de 46 anos, e Misael Fernandes da Silva, de 40, negaram o crime, mas foram detidos durante diligências no Centro da cidade e ainda passariam por audiência de custódia. Eles devem responder por extorsão e usurpação da função pública.
A Guarda Civil Metropolitana (GCM) informou, em nota, que a denúncia foi encaminhada à Corregedoria do Município para abertura de sindicância e processo administrativo.
O advogado Pedro Assad, responsável pela defesa de Andrade e Silva, informou que vai provar a inocência dos suspeitos e que eles na verdade foram vítimas de uma armadilha ao tentarem impedir um suposto caso de golpe com ameaças a outras pessoas.
Denúncia de extorsão
Segundo o boletim de ocorrência, o homem de 28 anos relatou que, na segunda-feira, por volta das 11h, foi procurado em casa por dois indivíduos, que se declaravam policiais civis da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise), exigindo R$ 30 mil devido a uma dívida com uma terceira pessoa.
O jovem ainda alegou à Polícia Civil que os suspeitos confirmaram que voltariam à residência dele para buscar a quantia de R$ 8 mil.
Com base nessas informações, policiais civis realizaram diligências no local indicado, na Rua Comandante Marcondes Salgado, onde viram a chegada de dois guardas civis metropolitanos por volta das 14h.
Questionados, Andrade e Silva negaram ter havido uma tentativa de extorsão, mas acabaram presos em flagrante porque, segundo a Polícia Civil, havia “fortes indícios do crime”.
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