Homem é preso por suspeita de matar enteado a facada em Santa Rosa de Viterbo, SP, após ataque


Suspeito contou à polícia que reagiu após vítima invadir a casa dele junto com um irmão para tentar matá-lo. Em depoimento, ele confessou o crime. Delegacia de Santa Rosa de Viterbo
Sérgio Oliveira/EPTV
Um homem de 39 anos foi preso em flagrante por suspeita de matar o enteado com uma facada, na madrugada deste domingo (30), em Santa Rosa de Viterbo (SP). À polícia, o suspeito alegou que agiu em legítima defesa.
O crime aconteceu por volta da 1h30, próximo à casa do suspeito no bairro Vila Mendes. A Polícia Militar foi chamada ao local para atender uma ocorrência de tentativa de homicídio e encontrou a vítima ferida caída na rua.
De acordo com o boletim de ocorrência, Roni Kleiton Andrade de Souza, de 28 anos, tinha sido esfaqueado e foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) até o pronto-socorro. Mais tarde, ele foi transferido para a Santa Casa, mas não resistiu.
A mulher da vítima apontou o suspeito do homicídio e o provável endereço dele. Ao chegarem ao local, o homem se apresentou aos policiais militares e confessou o crime.
Em depoimento à Polícia Civil, Ezequiel Rodrigues disse que mantém um relacionamento com a mãe da vítima há dois anos, mas que um dos irmãos, Murilo Donizeti, não aceita a relação. Segundo Ezequiel, Murilo invadiu a casa na noite de sábado (29), com o objetivo de matá-lo. Ele estava armado com uma faca e roubou o celular.
Ezequiel contou que se armou com uma faca e perseguiu Murilo pela rua até uma praça, onde pegou o telefone emprestado de uma vizinha e chamou a polícia. Os policias o orientaram a registrar boletim de ocorrência e a voltar para casa.
Por volta de 1h30, Murilo voltou à casa de Ezequiel, desta vez com o irmão Roni, e invadiu o imóvel. Segundo o depoimento do suspeito, os dois estavam armados com facas. Já na rua, Ezequiel foi atacado pelos irmãos e levou uma facada no peito. Ao revidar, ele acabou atingindo Roni.
De acordo com o depoimento, o crime foi testemunhado pela mulher de Roni, que mandou Ezequiel ir para casa após o crime. Ele foi preso cerca de duas horas depois na residência dele.
À Polícia Civil, Ezequiel disse que não tinha intenção de matar ninguém, mas que agiu em legítima defesa e ainda tentou ajudar a vítima antes de deixar o local do crime.
Duas facas, uma que estava com Ezequiel e a outra que estava com Roni, foram apreendidas. A perícia não chegou a ser acionada porque a cena já estava prejudicada.
Ezequiel foi preso em flagrante por homicídio, e o delegado Jorge Miguel Koury Neto representou pela prisão provisória do suspeito à Justiça até que o caso seja esclarecido e por temer represálias por parte da família da vítima.
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