A Polícia Civil suspeita que a professora Larissa Talle Leôncio Rodrigues, encontrada morta no dia 22 de março, possa ter sido envenenada. Uma fonte ouvida pela EPTV informou que a suspeita por envenenamento envolveria o uso de chumbinho.
Os investigadores aguardam o laudo toxicológico para avançar nesta possibilidade. Em depoimento, uma prima de Larissa disse para polícia que semanas antes da morte da professora, ela teria ficado doente e apresentado diarreia e vômito.
Já um amigo informou aos investigadores que Larissa relatou que teria comido um doce e, em seguida, começou a passar mal, apresentando tremedeira, diarreia e vômito menos de uma semana antes da morte.
“Me parece que a moça não tinha problema nenhum, não tinha tido indicativo de suicídio, é possível que essa moça tenha sido envenenada”, disse o promotor Marcus Túlio Nicolino, que também aguarda o laudo toxicológico.
Aos policiais, pessoas próximas de Larissa disseram que a mulher havia pedido o divórcio para o marido, mas ele não concordava. O marido da professora é considerado como testemunha nesse caso.
A morte
Segundo informações do BO (boletim de ocorrência), na manhã do dia 22 de março, agentes da GCM (Guarda Civil Metropolitana) foram acionados até o imóvel no Jardim Botânico, na zona Sul de Ribeirão Preto,
O marido da mulher, o médico Luiz Antonio Garnica, afirmou que chegava em casa quando viu Larissa desfalecida no banheiro. Conforme as informações, o médico disse ter colocado a mulher na cama para realizar procedimentos de urgência até a chegada de uma equipe do Samu, que constatou a morte no local.
Um primeiro laudo foi finalizado, mas o resultado é inconclusivo. O caso, inicialmente, é investigado como morte suspeita. Ninguém foi preso.
Outro lado
O advogado da família da Larissa não quis se manifestar. Já o advogado do marido afirmou que ainda não teve acesso ao processo.
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