Justiça mantém prisões de médico e mãe suspeitos de matar professora envenenada em Ribeirão Preto


Luiz Antonio Garnica e Elizabete Arrabaça foram presos na terça (6) e passaram por audiência de custódia nesta quarta-feira (7). Eles respondem por homicídio qualificado. O médico Luiz Antonio Garnica foi preso por suspeita de envolvimento na morte da esposa em Ribeirão Preto, SP
Imagens cedidas pela Polícia Civil
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) manteve, em audiência de custódia na tarde desta terça-feira (7), as prisões de Elizabete Arrabaça e do médico Luiz Antonio Garnica, mãe e filho suspeitos de matar a professora Larissa Rodrigues por envenenamento em Ribeirão Preto (SP).
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O TJ ressaltou, no entanto, que essa audiência serviu apenas para verificar se houve alguma ilegalidade durante as prisões temporárias de ambos, que ocorreram na terça (6).
O g1 tenta contato com a defesa dos suspeitos nesta quarta-feira.
Na terça, a defesa do médico informou que ainda não tinha tido acesso aos laudos e à ordem de prisão, mas havia informado que ele é inocente.
A defesa de Elizabete Arrabaça também disse que não tinha tido acesso ao inteiro teor da investigação, mas adiantou que irá entrar com pedido de habeas corpus, já que a cliente apresenta problemas de saúde.
Larissa foi encontrada morta no apartamento em que vivia com o médico no fim de março. Um laudo toxicológico encontrou no organismo da vítima a substância popularmente conhecida como “chumbinho”. A Polícia Civil ainda apura as motivações do crime e a origem da substância.
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Elizabete Arrabaça falou brevemente à imprensa nesta quarta-feira na saída da delegacia, antes de ser levada ao fórum para audiência de custódia. Ela negou envolvimento no caso.
“Não tenho culpa de nada, para com isso, é pecado vocês estão fazendo isso, é pecado, não tem nada, é mentira”, disse.
Depois de ser internada em um hospital particular por passar mal, Elizabete dormiu na delegacia. Ela e o filho respondem por homicídio qualificado.
Elizabete Arrabaça, sogra de professora encontrada morta por suspeita de envenenamento em Ribeirão Preto (SP).
Reprodução/EPTV
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Investigações
Larissa foi encontrada morta no apartamento em que morava com o médico em 22 de março. Inicialmente, Garnica disse que a encontrou caída e desfalecida no banheiro ao chegar em casa e, por ser profissional de saúde, a levou para a cama para tentar reanimá-la, mas não consegui. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou a morte no local.
Inconclusiva, a autópsia apontou que a professora teve problemas no coração e no pulmão, mas o laudo toxicológico confirmou a presença de chumbinho no organismo, o que aumentou a suspeita de envenenamento. Na terça-feira (6), Garnica e a mãe dele foram presos temporariamente e respondem por homicídio qualificado.
A Polícia Civil ainda investiga as motivações do crime e a origem do chumbinho. Antes de morrer, Larissa havia descoberto que tinha sido traída pelo médico. As investigações também apontam que Elizabete, mãe do médico, foi a última a estar com Larissa antes da morte dela.
O médico Luiz Antonio Garnica e a esposa, a professora Larissa Rodrigues, que morreu envenenada em Ribeirão Preto, SP
Arquivo pessoal
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