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Acusados responderão por roubo, formação de quadrilha, organização criminosa e lavagem de dinheiro; três deles tiveram prisão preventiva decretada. Tentativa de roubo envolveu ao menos 16 criminosos armados com fuzis e explosivos em setembro, em Restinga (SP). Carro-forte pegou fogo durante ação de criminosos em Restinga, SP
Kaíque Castro/EPTV
A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público (MP) e tornou rés dez pessoas por participação em um ataque a um carro-forte da empresa de valores Protege na região de Franca (SP), que envolveu criminosos armados com explosivos e fuzis, e deixou cinco feridos em setembro do ano passado.
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A decisão ocorre cerca de uma semana depois de a Polícia Civil confirmar o indiciamento dos suspeitos, que estão presos desde dezembro, quando foram alvo de mandados da segunda fase da Operação Carcará, realizada em 17 cidades do estado de São Paulo.
Os acusados responderão por roubo, formação de quadrilha, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Além de aceitar a denúncia, o juiz Ewerton Meirelis Gonçalves decretou a prisão preventiva de três dos réus, por entender que, caso eles fossem soltos, havia o risco de destruição de provas e ameaças a testemunhas
Já o restante poderá responder em liberdade, com a condição do cumprimento de medidas cautelares.
Outros suspeitos
Além deles, outros suspeitos já tinham sido presos pela força-tarefa, entre eles Roberto Marques Trovão Lafaeff, detido um dia após a tentativa de assalto ao veículo da Protege e de buscar atendimento médico em uma unidade de pronto atendimento (UPA) de Valinhos (SP). Ele já foi denunciado pelo Ministério Público.
Um outro suspeito foi preso em 24 de outubro, durante a primeira fase da operação “Carcará”, deflagrada em Paraisópolis, na capital, e na Praia Grande (SP). Dias antes, ainda dentro da mesma ação, um suspeito trocou tiros com a polícia e foi morto.
Roberto Marques Trovão Lafaeff, de 36 anos, está preso por suspeita de envolvimento no ataque ao carro-forte na região de Franca, SP
Arquivo pessoal
Ataque a carro-forte
A tentativa de assalto a um carro-forte da Protege, especializada em logística de valores, ocorreu na noite de 9 de setembro, e chamou a atenção da polícia por conta do armamento utilizado pelos criminosos.
A ação teve a participação de pelo menos 16 criminosos, que abordaram o carro-forte em posse de uma carga intensa de explosivos e fuzis capazes de “rasgar vidros blindados”, de acordo com o delegado Gabriel Fernando.
Veículo da Protege pegou fogo em rodovia na região de Franca, SP
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A empresa não divulgou a quantia que o veículo transportava, mas informou que os suspeitos não conseguiram levar nada, uma vez que o dinheiro pegou fogo quando eles tentaram abrir o cofre.
Os suspeitos foram perseguidos em pelo menos três rodovias que cortam a região. Houve troca de tiros e cinco pessoas ficaram feridas: três funcionários da Protege, um policial do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) e um funcionário de uma usina a bordo de uma caminhonete que passava por uma estrada no mesmo momento que os criminosos.
Bloqueio com viaturas da Polícia Militar na Rodovia Joaquim Ferreira entre Cajuru e Altinópolis, SP
Murilo Badessa/EPTV
Em 11 de setembro, uma troca de tiros durante uma perseguição deixou o policial militar Márcio Ribeiro e três criminosos mortos na Rodovia Joaquim Ferreira (SP-338), próximo ao trevo que liga Cajuru (SP) a Altinópolis (SP). A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que havia indícios que ligavam os suspeitos ao ataque ao carro-forte.
Com os criminosos, foram apreendidos quatro fuzis, coletes balísticos e munição. Um dos fugitivos mortos usava roupa camuflada, colete à prova de balas e capacete.
No fim de setembro, morreu o caminhoneiro Lenilson da Silva Pereira, baleado na cabeça durante o confronto. Ele ficou internado na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas (HC-UE) por 20 dias.
Ataque a carro-forte deixa feridos em Restinga, SP
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