Livraria em Ribeirão Preto, SP, incentiva clientes a deixarem notas com opiniões em capas de livros para quem ainda vai ler


Hábito de leitura tem crescido no Brasil nos últimos anos. Em Ribeirão Preto, são mais de 150 lojas. Dia Mundial do Livro: Cresce número de livrarias em Ribeirão Preto, SP
Uma livraria em Ribeirão Preto (SP) tem chamado a atenção de clientes por incentivar quem já leu determinado livro a deixar uma nota na capa com opiniões ou frases para quem ainda vai ler.
Loja em Ribeirão Preto, SP, incentiva leitores a deixar opiniões e frases em capas de livros para incentivar quem ainda vai ler
Carlos Trinca/EPTV
A ideia, embora bem simples, tem caído no gosto dos leitores.
“Muitas vezes, a gente usa frases nas nossas redes sociais, hoje em dia é muito comum a gente postar reflexões e, às vezes, a gente não sabe onde isso se originou. Você conhecer o livro, ver o contexto, a história daquilo, é muito interessante e é muito legal”, diz a médica Natália Bicudo.
Coordenadora da livraria, Carla Tidemann acredita que a proposta agrada, muito porquê, mesmo com avanços tecnológicos e livros digitais, o hábito da leitura tem crescido nos últimos anos e ainda tem um futuro promissor.
“O cliente ainda gosta do livro físico. Por mais que ele tenha o livro digital, quando chega na loja, o livro físico é outra coisa. É diferente”.
O Dia Mundial do Livro é comemorado neste domingo (23). E o hábito da leitura parece, de fato, ter crescido nos últimos anos.
Ano passado, 58 milhões de livros foram vendidos no Brasil, 16% a mais que em 2021.
Em Ribeirão, de acordo com a Associação Comercial de Ribeirão Preto (ACIRP), são mais de 150 livrarias espalhadas pela cidade.
O prazer de ler tem conquistado, principalmente, os mais jovens. Incentivada pela mãe, Luisa Freitas, de 11 anos, já pegou o gosto pela leitura.
“Cultiva um pouco a imaginação, e principalmente os livros que dão muitos detalhes dos personagens, as características, eu acho isso muito legal”.
Orgulhosa, a técnica de pesquisa Andrea Freitas considera importante essa troca que tem com a filha, principalmente, por permitir que compartilhem juntas o hábito de ler e fortalecer os laços.
“A gente lê livros, troca ideias, conversa sobre histórias”.
Andrea Freitas e a filha Luisa, de 11 anos: hábito de ler foi criado cedo
Carlos Trinca/EPTV
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