Número de pedidos para medida protetiva cresce 18% em Ribeirão Preto de janeiro a julho


Mais de 1,2 mil mulheres vítimas de violência doméstica entraram com ordem judicial para impedir aproximação de ex-companheiros no período. Patrulha especial da Guarda Civil Metropolitana fez 60 atendimentos e prendeu oito homens. Guarda Municipal de Ribeirão tem patrulha para ajudar mulheres vítimas de violência
De janeiro a julho deste ano, 1.233 mulheres entraram com um pedido de medida protetiva em Ribeirão Preto (SP). Este número é 18,9% maior que o mesmo período em 2022, quando 1.037 recorreram a uma ordem judicial para impedir a aproximação de um ex-companheiro.
O levantamento é do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
Para garantir o cumprimento de medidas judiciais que afastam os agressores de suas vítimas, as forças de segurança têm feito trabalhos específicos na cidade.
A Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Ribeirão Preto aposta no projeto Patrulha Maria da Penha, criado há cinco anos.
Em 2023, de janeiro a julho, foram 60 atendimentos e oito homens presos por desrespeitar a ordem judicial, como conta o comandante Domingos Fortuna.
“[Manter a mulher em segurança] é a prioridade máxima desses atendimentos. Recebemos uma ligação, imediatamente uma viatura que estiver mais próxima é despachada para atender esse tipo de ocorrência”.
Comandante Domingos Fortuna, da Guarda Civil Metropolitana de Ribeirão Preto, SP
Reprodução/EPTV
Foturna explica que, ao receber a informação de um novo pedido de medida protetiva, uma viatura já vai ao encontro da vítima.
“Assim que sai pra nós a medida protetiva, a viatura já vai ao encontro dessa vítima, conversa com ela, se coloca à disposição, passa os telefones, informando pra ela quais são os nossos canais de emergência, dando respaldo pra ela para que ela se sinta segura e acolhida”, diz Fortuna.
Ações deste tipo, no entanto, só funcionam quando a vítima decide levar a denúncia pra frente e passa a contar com proteção.
Uma mulher com medida protetiva contra o ex-companheiro conta que acionou a Patrulha Maria da Penha recentemente.
“Entrou em contato e aí, já de pronto, chama a viatura, a polícia. Agora ele sabe que não pode mais brincar comigo. Como ele brincava antes, com o meu psicológico, como antes. Porque agora ele sabe que eu vou atrás dos meus direitos”.
Mulher em Ribeirão Preto, SP, revela ajuda da Guarda Civil Metropolitana para cumprimento de medida protetiva contra ex-companheiro
Reprodução/EPTV
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