O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), divulgou nesta terça-feira (15) detalhes sobre a Operação Ostentação, que investiga uma quadrilha suspeita de fraudar o Banco Inter em aproximadamente R$ 25 milhões.
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Fraude milionária em um mês
De acordo com as investigações, os crimes ocorreram entre janeiro e fevereiro de 2021. Nesse período, o grupo criminoso teria realizado ao menos 414 transações fraudulentas por meio de contas abertas com documentos falsificados.
O valor total desviado chega a R$ 25 milhões, conforme informou o promotor Fábio Meneguelo Sakamoto.
Usaram documentos falsos, criaram contas de pessoas física e jurídica com documento falso, daí eles começaram a fraudar o banco dessa maneira. Ao todo, foram 414 transações entre janeiro e fevereiro de 2021. Somando todas essas transações, eles conseguiram subtrair do banco uma quantia superior a R$ 25 milhões
explicou Sakamoto
‘Modus operandi’
A quadrilha usava documentos pessoais falsos para abrir contas bancárias em nome de pessoas físicas e jurídicas. Também utilizava cartões bancários de terceiros. Com esses recursos, os criminosos exploravam uma falha sistêmica no sistema de segurança do banco para realizar os desvios
Segundo o Ministério Público, os clientes do banco não tiveram prejuízo. A própria instituição financeira arcou com as perdas.
Operação Ostentação
A operação cumpriu 19 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão nas cidades de Pitangueiras, Paraíso, Bebedouro, Barretos e Catanduva, todas no interior de São Paulo. Os alvos são membros de duas famílias de Monte Azul Paulista.
Durante a ação, foram apreendidos celulares, cartões bancários, dispositivos eletrônicos, documentos e dinheiro em espécie. A Justiça também determinou o bloqueio de bens dos investigados, incluindo imóveis, veículos e valores em contas bancárias.
O nome da operação faz referência ao comportamento dos investigados, que, segundo o Ministério Público, mantinham um padrão de vida elevado e publicavam imagens com carros de luxo e outros bens de alto valor em redes sociais.
Banco Inter
A reportagem do acidade on solicitou um posicionamento ao banco, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. O espaço segue em aberto.
Com informações da EPTV
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