Palco João Rock: Pitty, Gilsons, BaianaSystem e CPM 22 levam energia e diversidade aos fãs em Ribeirão Preto


Lane, Capital Inicial, Ira!, Planet Hemp, L7nnon e Filipe Ret também estiveram entre as atrações ao longo de 14 horas de música ininterrupta. Festival completou 20 anos no interior de São Paulo com cerca de 70 mil pessoas neste sábado (3). Veja momentos dos shows do João Rock 2023, edição 20 anos
Da tarde ensolarada à noite fria, dos arranjos suaves dos “Gilsons” às batidas aceleradas do CPM 22, o Palco João Rock levou a milhares de pessoas que foram conferir a vigésima edição do festival em Ribeirão Preto (SP) uma verdadeira mistura de estilos, mostrando que o gênero que inspira e ajuda a batizar o evento no interior de São Paulo é capaz de dialogar com muitas outras fontes de sonoridade brasileira.
Assim foi com a estreante Lane, do Espírito Santo, com o BaianaSystem, que deram o exemplo de como é possível gingar ao som pesado das guitarras, ou ainda no hip hop da Batalha de Rimas, de Emicida e Planet Hemp, que não deixaram ninguém parado mesmo quando falavam de problemas e questões sociais.
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Ao mesmo tempo, o mesmo rock que se transforma ao longo do tempo também pode olhar para o passado e reviver as vozes e mensagens que ainda fazem sentido depois de tantos anos, seja na energia dos brasilienses do Capital Inicial, seja na forte e necessária relevância das letras da baiana Pitty.
Batalha de Rimas
Pela primeira vez na história do festival, uma Batalha de Rimas fez parte do line-up, e sua estreia já aconteceu no palco principal. Os primeiros semifinalistas a batalharem foram os MCs Delvizinha e Neo, que logo dominaram o palco demonstrando grande capacidade de improvisação.
O público, que nas primeiras horas da tarde já lotava o Parque Permanente de Exposições, entrou no clima e reagiu com gritos empolgados a cada rima mais ousada dos artistas. No voto popular, quem seguiu para a final foi o rapper carioca MC Neo.
MC Maria enfrentou MC Brennuz na segunda semifinal da Batalha das Rimas no João Rock 2023, em Ribeirão Preto, SP
Igor do Vale/g1
A outra semifinal foi com os MCs Brennuz e Maria. Brennuz foi quem garantiu o lugar para enfrentar Neo. Com o público totalmente envolvido na batalha, os MCs Brennuz e Neo incendiaram o palco com rimas que exaltaram a cultura hip hop e o som da periferia.
Mas, na hora da votação não houve dúvida: o grande vencedor foi Neo, que comemorou e encerrou a Batalha de Rimas com um freestyle na batida da banda Orgânico.
FOTOS: Batalha das Rimas no João Rock 2023
Gingado e Rock and Roll
Com muito gingado e peso nas guitarras, a Lane inaugurou a programação de bandas do palco João Rock sob um forte sol da tarde de sábado. Vencedores da batalha de grupos do festival, os capixabas aproveitaram a oportunidade para lançar algumas das músicas do segundo álbum “Só se fala em outra coisa”, entre elas “Anzol”, que abriu o setlist.
O público, que aos poucos lotava o parque, dançava ao som cheio de gingado em apostas como “Avesso “, “Ameixa” e “Ainda”, todas do novo projeto, além de composições que já faziam parte do repertório do grupo, como “Afrodite”.
“Estar aqui no João Rock é uma energia surreal”, afirmou a arquiteta Amanda Loss, amiga da banda e conterrânea de Vila Velha (ES).
Guitarrista e vocalista da Lane dão as boas-vindas ao público do palco João Rock em Ribeirão Preto, SP
Érico Andrade/g1
Gilsons
Francisco Gil, José Gil e João Gil, os Gilsons, no palco do João Rock 2023
Mesmo com sons tipicamente brasileiros ganhando um palco especial nessa edição, a cultura baiana esteve muito bem representada no Palco João Rock pelo trio Gilsons, cuja tradição musical corre nas veias.
Os filhos de Gilberto Gil colocaram o público todo para cantar junto logo nas primeiras notas de “Pra gente acordar”, que foi seguida de “Algum ritmo”.
Empolgado de estar no festival, José convocou todos para continuarem cantando junto e emendou os sucessos “Devagarinho” e “Vento Alecrim”.
“Estar aqui hoje é muito especial. Preparamos uma tarde maravilhosa com vocês, para curtirmos juntos e misturados”, declarou, destacando a diversidade que foi uma das marcas dessa 20ª edição.
FOTOS: Gilsons no festival João Rock 2023
Intercalando suas principais músicas, o trio também voltou ao primeiro EP, com “Cores e Nomes” e “Vento Alecrim”.
O sol quente da Ribeirão Preto refletiu a temperatura do show, que trouxe um pouco da Bahia por meio dos sons marcados pelo encontro de vários instrumentos. “Falaram pra gente que estaria frio e trouxemos vários casacos”, brincaram, antes de começar a cantar “Love love”.
No repertório preparado para o festival, os baianos colocaram também a música “Presente”, parceria com o BaianaSystem e exaltando a banda, que mais tarde foi atração no mesmo palco. “Viva BaianaSystem. Nossa grande inspiração”.
O show “Made in Bahia” terminou com o hit “Várias queixas” e a promessa de que continuariam no festival para conferir outros artistas. “Depois desses últimos anos, com tudo que rolou, estar em um festival desse tamanho é um grande milagre. Isso é festival. É sobre estar juntos”, destacou João Gil.
Veteranos no palco
Capital Inicial em mais um João Rock em Ribeirão Preto, SP
Silenciosamente, os caras do Capital Inicial assumiram suas posições no palco às 16h46 e foram recebidos com empolgação. Logo em “O Mundo” os fãs cantaram junto e fizeram uma verdadeira coreografia de mãos.
Na sequência, os brasilienses emendaram a versão original de “Independência”, sob o sol quente do final da tarde em Ribeirão Preto.
“Olha o que isso aqui virou, só música brasileira”, afirmou Dinho, visivelmente empolgado, ao se lembrar que a banda tocou pela primeira vez no festival em 2003.
FOTOS: Capital Inicial no João Rock 2023
Depois, pediu para a galera botar o pé no acelerador para cantar “Depois da Meia-Noite”, “Todas as Noites”, sob palmas, “Tudo que vai”, com o coro nas alturas, e “Olhos Vermelhos”, ao violão.
“Devia ser um hino de Ribeirão, essa aqui é do Kiko Zambianchi”, disse Dinho ao introduzir a clássica “Primeiros Erros”, o momento mais emocionante do show, com o solo da multidão.
Sucessos como “Não Olhe pra trás”, “Música Urbana”, “Fátima” , “Passageiro” e “Veraneio Vascaína” também não faltaram. “Natasha” e “À Sua Maneira” completaram a performance de apenas uma hora, mas inesquecível para os fãs do pop rock nacional.
A diva do João Rock
Pitty faz homenagem à Rita Lee no João Rock 2023
Pela 14ª vez no João Rock, Pitty foi recebida aos gritos de um público ansioso para ver a cantora baiana, que vibrava “Pitty, cadê você, eu vim aqui só pra te ver”. E bastou apenas algumas imagens no telão e os primeiros acordes de “Teto de vidro” para que os fãs gritassem ainda mais alto.
Em pouco minutos, Pitty provou que era o principal motivo de muita gente estar ali e foi acompanhada a cada acorde de “Admirável Chip Novo” e “Máscara”.
No telão, efeitos, imagens e sonoras de estúdio lembravam que o show faz parte da turnê ACNXX, que revitaliza todos os sucessos do álbum “Admirável Chip Novo”.
FOTOS: Pitty se apresenta no Palco João Rock na 20 edição do festival
“Estamos aqui em dupla comemoração. Vinte anos de João Rock e 20 anos do meu disco, bem-vindos à turnê ACNXX. Vamos viver esse momento”, declarou a baiana emendando um de seus maiores sucessos, “Equalize”.
Ao longo do show, a cantora mostrou que, além do palco, domina também a guitarra. Explicando que criou uma apresentação em três atos, Pitty fez um convite ao público para um rolê pela discografia dela e entregou “Na sua estante” e Me adora”.
Revelando o que seria sua última canção, a cantora surpreendeu o público com uma emocionante homenagem à Rita Lee e também lembrou do palco dedicado exclusivamente às mulheres, novidade na edição 2023.
“Não poderia deixar de lembrar de uma das maiores mulheres que já passou por essa galáxia”, disse antes de entoar os primeiros versos de “Ovelha Negra”, acompanhada apenas pelo som da guitarra.
Enquanto a primeira parte de um dos maiores sucessos de Rita ficou por conta apenas da voz de Pitty, a segunda foi levada pelo público, que não poupou energia. Ao fim de sua apresentação a cantora pediu “um minuto de barulho” para Rita Lee, encerrando sua passagem pelo palco principal do festival.
Viagem aos anos 1980
Ira! leva rock`n`roll ao palco do João Rock 2023
Anunciados às 19h em ponto, os integrantes do Ira! entraram para levar 40 anos de história ao João Rock. “Vocês estão prontos pro rock and roll?”, perguntou Nasi ao introduzir “Dias de Luta” e “Flerte Fatal” para trazer à tona a juventude dos quarentões e cinquentões, além dos fãs mais jovens, que garantiram lugar cativo na frente do palco.
“Pra mim eles são os dinossauros do rock nacional”, disse Natália Cavassani, de Ribeirão Preto, que é fã do Ira! há 15 anos, desde que ouviu a banda em um baile à fantasia.
FOTOS: Ira se apresenta no João Rock 2023
Ela e outros presentes viram o vocalista e o power trio de respeito fazerem um tributo ao álbum Psicoacústica, de 1988, com a canção “Rubro Zorro”. Também viram “Advogado do Diabo” e depois o sucesso “Flores em Você”, que fez todo mundo cantar.
Não tanto quanto em “Tarde Vazia”, que despertou um sentimento de nostalgia e se transformou no ponto alto do show.
Ainda rolou um tributo a Jimi Hendrix com “Foxy Lady”, além de “Eu quero sempre mais”, gravada há 20 anos com Pitty, ainda hoje na cabeça dos fãs, e as celebradas “Envelheço na Cidade” e “Núcleo Base”.
Mistura de ritmos
BaianaSystem quebra tudo no palco principal do João Rock 2023
A banda Baianasystem foi a sétima atração do palco João Rock, trazendo no repertório sucessos que misturam brasilidade com ritmos latinos.
Para abrir o show, o grupo escolheu “Reza forte”, que foi anunciada por uma animada marchinha de carnaval e, sem perder o fôlego, emendou “A mosca”.
O show seguiu marcado por letras e projeções de imagens que questionavam problemas sociais. “Cultura em primeiro lugar. Educação em primeiro lugar. Nosso povo em primeiro lugar”, declarou o vocalista Russo Passapusso, antes de passar para “Sulamericano”, quando pediu que as luzes fossem acesas para ver o público cantar junto.
FOTOS: Baianasystem no João Rock 2023
A influência latino-americana no som da banda marcou a sequência do show, que contou com a cantora chilena Claudia Manzo.
Além de ter o palco para uma apresentação solo, a artista convidada acompanhou o grupo por cerca de 20 minutos, garantindo a presença de mais uma mulher no palco João Rock.
Acompanhados ou não de Claudia, o estilo único dos baianos, tanto na sonoridade quanto na performance, ficou evidente durante toda apresentação, encerrada com a música “Saci”.
Hardcore com emoção
CPM22 toca “Dias Atrás” no palco principal do João Rock 2023
Batidas em alta velocidade na bateria, Badauí cuspindo água de tanta empolgação, os fãs gritando o nome da banda. A noite prometia esquentar com o CPM 22, uma das mais assíduas do festival, abrindo com “Não sei viver sem você” e “O Mundo dá Voltas”.
Já bem à vontade, a banda de Barueri (SP) apostou em canções mais recentes, como “Combustível”, do álbum “Suor e Sacrifício”.
Diante do público atento, Badauí e o baixista simularam um duelo de faroeste antes da “pancadaria” sonora de “Peter”, do CD independente “A alguns quilômetros de lugar nenhum”, de 2000.
FOTOS: CPM22 no festival João Rock 2023
O vocalista lembrou da presença no festival há 20 anos e pediu para que deixassem os problemas lá fora em “Tarde de Outubro” e “Atordoado”.
Com a galera aquecida, o CPM lançou mão de “Tudo vale a pena”, recentemente gravada com Sérgio Britto, dos Titãs e, sem parar, começou os rifes de “Dias Atrás”. Era um dos ápices do show, com mais um sucesso do álbum “Chegou a Hora de Recomeçar” entoado com vontade pela multidão.
Pausa para troca de instrumentos. O que estava por vir? “Um Minuto para o fim do mundo”, um desabafo sobre a solidão em forma de gritos, pulos e lágrimas de alguns que viam tudo de frente para o palco, como o engenheiro Giovani Zioti, de Ribeirão Preto.
“Eu sempre choro com CPM. O CPM faz parte da minha adolescência aqui em Ribeirão Preto”, disse.
A emoção dele ainda estaria garantida com “Inevitável’, “Irreversível”, Desconfio”, “Cruz” e “Regina Let’s go”.
Diante de tanto carinho, Badauí também estava emocionado. “Isso aqui é o maior sentimento que existe pra gente. (…) Estou completando 28 anos de banda este ano”, afirmou.
A vez do rap
Quando chegou a vez de Emicida se apresentar, era grande a expectativa sobre quem seriam seus convidados, já que o rapper é famoso pelas parcerias no palco do João Rock. E, mais uma vez, ele prometeu e cumpriu.
Emicida faz show em Ribeirão Preto, SP, em edição de 20 anos do João Rock
Igor do Vale/g1
Só que antes disso, foram canções do seu próprio repertório que fizeram os fãs soltarem a voz, começando por “A ordem natural das coisas”.
Depois, já colocando o talento de instrumentalista para jogo, Emicida se apresentou na flauta, inclusive na canção “Quem tem um amigo (tem tudo)”. “Ribeirão Preto tem o inverno mais quente do mundo porque tem o João Rock. Não tem espaço para o frio onde a gente celebra a melhor música do mundo: a brasileira”.
Bastaram duas músicas para que o primeiro convidado fosse convocado: o rapper Rashid, que devolveu o hip Hop para o palco principal do festival.
Logo na sequência, Drik Barbosa foi chamada para cantar e fez bonito com uma sample de “Sujeito de Sorte”, de Belchior.
Depois de Drik, Emicida sentou ao piano para acompanhar Marcos Valle, a quem definiu como “um dos arquitetos da música brasileira”. Juntos, eles cantaram e tocaram “Pequenas alegrias da vida adulta” e “Cinzento”.
Com o convidado ainda no piano, Emicida chamou de volta Rashid para cantar “Tic Tac” que, segundo o rapper, marcou a geração dos anos 90.
FOTOS: Emicida no João Rock 2023
Apenas com ele no palco, o fim da apresentação contou com “Levanta e anda” e “Principia”, junto com a poesia que integra o projeto AmarElo.
Hip hop, homenagens e contestação
Planet Hemp no palco principal do João Rock 2023
Igor do Vale/g1
O Planet Hemp subiu ao Palco João Rock às 23h15 para um público fiel, que permaneceu até o fim do festival para ver uma amostra da turnê “Jardineiros” em Ribeirão Preto.
Com uma mensagem de contestação desde o princípio, a chegada do grupo foi antecedida por projeções que lembraram diversos momentos desde os anos 1990 e homenagens a Skunk, um dos fundadores do grupo que morreu em 1994.
Era só um aquecimento para o que estava prestes a acontecer. BNegão e Marcelo D2 começaram a conversa com “Distopia”, canção feita em parceria com Criolo que faz uma crítica ao poder e à idolatria aos políticos.
FOTOS: Planet Hemp no festival João Rock 2023
Na sequência, a banda prestou tributo a Marcelo Yuka, ativista, compositor e um dos fundadores de O Rappa, que morreu em 2019, para em seguida tocar “Taca Fogo” e o clássico “Dig Dig Dig”, do álbum “Usuário”, de 1995.
“A roda é o coração do show”, sugeriu BNegão, e o público abriu espaço para curtir “Deisdazseis”. Durante “Contexto”, destaque para o show à parte de Marcos Valle fazendo participação especial ao piano e arrancando aplausos.
D2 e companhia ainda mandariam “Jardineiros” e o mote “Repense, reflita, recuse, resista”, “Hip Hop Rio” e “Quem Tem Seda”, com direito a uma aglomeração de luzes de celular e isqueiros no parque em Ribeirão Preto. “Eles retornam depois de muito tempo com um movimento muito atual”, disse o educador físico Murilo Santos, de 24 anos, de São Paulo.
Em “Samba Makossa”, a banda mencionou outros ídolos da música brasileira que já partiram, os eternos Chico Science e Chorão. Estava perto do fim, mas ainda havia tempo para “A Culpa é de Quem?” e “Mantenha o Respeito”, com direito a uma rápida aparição surpresa de Badauí, do CPM 22, no palco.
Parceria de milhões
Fechando o ciclo musical da mesma forma que começou, foi o rap que dominou o palco na última apresentação da 20ª edição do João Rock. Juntos, Filipe Ret e L7nnon fizeram barulho e garantiram que a energia continuasse alta até a última nota.
Com muitos efeitos de palco, como fogos e confetes, primeiro foi L7 quem embalou a “tropa”, com os hits “Freio da Blazer” e “Sem Dó”.
Filipe Ret se joga no meio do público no festival João Rock 2023
Reprodução/João Rock
Depois, ele pediu ao público para acender as luzes dos celulares para deixar registrado um vídeo do momento especial do show ao ritmo de “Ai Preto.”
“O show não é só L7. É com esse irmão, esse monstrão”, disse o rapper, pedindo barulho ao convidar Filipe Ret para o palco.
FOTOS: L7nnon, Filipe Ret e convidados no João Rock 2023
Com a música “Corte americano”, a sintonia entre eles não demorou a aparecer. Ao longo da apresentação, os rappers se revezaram no protagonismo, intercalando com alguns duetos e, para animar ainda mais a galera, levaram outros convidados.
Primeiro, L7 cantou com TokioDK e já emendou uma parceria com Camila Zasoul. Um pouco mais tarde, Filipe Ret mostrou que o festival só acaba quando termina e empolgou um plateia ainda lotada ao chamar Djonga pra cantar junto.
O fechamento com chave de ouro veio com um encontro triplo: L7, Filipe Ret e Djonga cantaram “Poesia”, concluindo a maratona de shows do Palco João Rock.
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