Uma pesquisa realizada pelo Procon-SP sobre o preço dos repelentes em Ribeirão Preto, identificou variações de até 56,54% para o mesmo produto.
Essa é a quinta edição do levantamento, feito nas cidades com maior incidência de casos de dengue como forma de auxiliar o consumidor na hora da compra do produto.
A Prefeitura de Ribeirão Preto confirmou, nesta quarta-feira (12), a primeira morte por dengue na cidade em 2025. Segundo a secretaria municipal de Saúde, o município já vive uma epidemia de dengue.
A pesquisa de preços de repelentes feita pelo órgão paulista de defesa do consumidor tem como objetivo ajudar o consumidor na compra do produto que é uma das formas de prevenção da dengue e outras doenças como chikungunya e Zika
Procon
Conforme os números divulgados, de janeiro até o dia 12 de fevereiro, houve 6.440 notificações da doença e 1.894 casos foram confirmados em Ribeirão Preto.
Dados da pesquisa
De acordo com o órgão, foram visitadas seis farmácias e drogarias entre os dias 22 de janeiro e 5 de fevereiro, e os especialistas constataram uma alta de 1,18% – no primeiro dia de coleta o preço médio era de R$ 36,08 e passou para R$ 36,51 no último.
Nos estabelecimentos visitados em Ribeirão Preto, nove dos 17 repelentes tiveram alta na média de preços nos 15 dias de pesquisa.
A maior variação registrada foi para o produto Repelente Xô Inseto Icaridina 100ml em spray. Em um estabelecimento o consumidor encontrava o item por R$ 61,99, enquanto em outro por R$ 39,60 – clique aqui e veja a pesquisa completa.
Vale ressaltar que os dados divulgados não são destinados à formação de índices e servem apenas para que os consumidores planejem seus gastos.
Recomendações
O Procon-SP recomenda que, além de pesquisar os valores praticados por diferentes locais, os consumidores devem considerar a relação qualidade, quantidade (mg, ml etc.) e preço do item a ser adquirido.
“O valor cobrado pelo frete e o prazo de entrega, no caso das compras pela internet, também são fatores que devem ser ponderados”, diz o órgão.
Também é preciso ter atenção à leitura dos rótulos dos produtos, verificando a sua composição e se há algum ingrediente potencialmente alergênico; além de checar o prazo de validade, especialmente se o consumidor adquiriu o produto em outra época.
“Neste momento de aumento dos casos da doença, o Procon-SP reforça a importância de o consumidor adotar cuidados para a prevenção, como o uso do repelentes, eliminação de focos de água parada e, para os grupos em que há disponibilidade, a imunização”.
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