Ribeirão Preto registra quatro casos de febre amarela em macacos

Quatro macacos que vivem em uma área de mata do campus da USP (Universidade de São Paulo) de Ribeirão Preto foram encontrados mortos, no final de 2024, e os exames apontaram que os animais estavam infectados por febre amarela.

De acordo com a instituição, eles foram localizados entre o Natal e o Ano Novo. A presença do vírus foi confirmada pelos pesquisadores do CPV (Centro de Pesquisa em Virologia) da USP, a partir da realização de exames de sangue nos macacos.

Após o resultado, as amostras coletadas foram encaminhadas para o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, para uma análise mais detalhada. O resultado, contudo, ainda ficou pronto.

E agora?

Embora ainda seja necessário aguardar os resultados do instituto, a Prefeitura de Ribeirão Preto informou que fará uma reunião com pesquisadores e com o controle de vetores de zoonoses do município, na tarde desta quinta-feira (2), para definir um plano de ação contra a doença.

Doença pode ser fatal

Conforme as informações do Ministério da Saúde, a febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, imunoprevenível, de evolução abrupta e gravidade variável, com elevada letalidade nas suas formas graves.

A doença é causada por um vírus transmitido por mosquitos, e possui dois ciclos de transmissão:

  • No ciclo urbano, a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (aedes aegypti) infectados;
  • No ciclo silvestre, os transmissores são mosquitos com hábitos predominantemente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais importantes.

Ainda de acordo com o Ministério, no ciclo silvestre, os primatas não humanos (PNHs) são considerados os principais hospedeiros, amplificadores do vírus, e são vítimas da doença assim como o ser humano, que, nesse ciclo, apresenta-se como hospedeiro acidental.

“É uma doença de notificação compulsória imediata, ou seja, todo evento suspeito (tanto morte de primatas não-humanos, quanto casos humanos com sintomatologia compatível) deve ser prontamente comunicado/notificado, em até 24 horas após a suspeita inicial, às autoridades locais competentes pela via mais rápida (telefone, email, etc)”, diz o órgão.

*Com informações da EPTV


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