Saúde aguarda contraprova sobre morte de macacos por febre amarela em Ribeirão

A Secretaria de Saúde de Ribeirão Preto informou nesta quinta-feira (2), que está aguardando a contraprova da análise das amostras dos quatro macacos infectados por febre amarela, contudo, já começou a traçar um plano de vacinação para a população.

“Nós fizemos um planejamento, a secretaria fez um planejamento, para que se for confirmado o resultado, a gente tenha ações chamadas de ações de vacinação”, disse o novo secretário de saúde, Maurício Godinho.

Os animais foram encontrados mortos em uma área de mata do campus da USP (Universidade de São Paulo), e a presença do vírus foi confirmada pelo Centro de Pesquisa em Virologia, a partir de exames nas vísceras nos macacos. O laudo que vai comprovar a doença nos animais deve ser emitido dentro de 30 dias.

De acordo com o secretário, assim que houve o conhecimento do caso, os estoques das vacinas contra febre amarela foram checados e novas doses devem chegar em breve.

É uma vacina extremamente eficiente, segura, e que faz parte do calendário vacinal. Crianças com nove meses vacinam, com quatro anos vacinam, e aqueles adultos que tenham a vacina partir de cinco anos não precisam mais ser vacinados desde 2017, não precisam de um reforço

Maurício Godinho, secretário da saúde de Ribeirão Preto

Macacos não transmitem a doença

Ribeirão Preto teve duas mortes confirmadas por febre amarela em 2017. Por conta disso, alguns populares começaram a agredir macacos. Contudo, é importante ressaltar que esses animais não transmitem a doença.

Assim como nós humanos, o macaco é um hospedeiro da doença, que é transmitida pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes (silvestres) e o Aedes Aegypti (urbano), como explica a diretora da Vigilância Epidemiológica, Luzia Márcia Romanholi Passos.

Não é o macaco que transmite a doença, quem transmite a doença são mosquitos. Na mata, alguns tipos de mosquito diferentes daqueles que nós temos na cidade. Na cidade, a nossa preocupação deve ser redobrada com os criadores de mosquitos. Em 2017, nós tivemos algumas situações da população agredir [os macacos]. O macaco não transmite febre amarela, pelo contrário, ele dá um alerta pra gente de que algo errado está ocorrendo

Diretora da Vigilância Epidemiológica, Luzia Márcia Romanholi Passos

Vale ressaltar que o médico da Comissão de Controle e Infecção de Ribeirão Preto, Fernando Crivelente Villar, disse que não há casos de febre amarela de forma urbana, ou seja, transmitida pelo Aedes aegypti, desde a década de 40.

“Os casos de febre amarela que temos em humanos são de pessoas que adentram as matas e acabam, como os macacos, adquirindo o vírus através do vetor selvagem. Felizmente, desde a década de 40 nós não temos casos de febre amarela urbana, transmitida dentro da cidade”.

*Com informações da EPTV


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