A Polícia Civil de Ribeirão Preto prendeu, na tarde desta terça-feira (6), o médico Luiz Antonio Garnica e sua mãe, Elizabete. Ambos são suspeitos de envolvimento na morte por envenenamento de Larissa Talle Leôncio Rodrigues, professora de pilates encontrada morta em 22 de março no apartamento onde morava, em Ribeirão Preto.
De acordo com o delegado Dr. Fernando Bravo, responsável pelas investigações do caso, a prisão ocorreu após a conclusão do laudo toxicológico, que detectou a presença do veneno conhecido popularmente como chumbinho no corpo da vítima.
Segundo o delegado, a última pessoa a ver Larissa com vida foi a sogra. Ele também confirmou que uma testemunha ouviu Elizabete Garnica procurando por chumbinho para comprar aproximadamente 15 dias antes da morte.
Ontem, nós conseguimos encontrar também uma testemunha que relatou que a sogra estava procurando por chumbinho para comprar, aproximadamente 15 dias antes da morte. Então, isso nos trouxe a certeza de que ela, juntamente com o filho, matou a Larissa
explica o delegado
Durante a apuração, o delegado afirma que a polícia trabalhou com cautela e baseou-se em provas técnicas e testemunhais.
“Nós tivemos muita cautela desde o início, porque precisamos de provas técnicas para apurar e apontar um crime mais grave para alguém. No decorrer das investigações, ouvimos diversas testemunhas, que levantaram suspeitas de que a causa pudesse ter sido um homicídio”, explicou Dr. Bravo.
Inicialmente, o médico Luiz Antonio Garnica foi tratado como testemunha. Ele relatou, conforme o boletim de ocorrência, que encontrou a esposa desfalecida no banheiro ao chegar em casa. Em seguida, a levou até a cama e iniciou manobras de emergência até a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que constatou o óbito no local.
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