Voepass demite funcionários um mês após a suspensão de voos

A Voepass Linhas Aéreas anunciou, nesta segunda-feira (14), a demissão de parte de seus colaboradores. O comunicado foi feito por meio de uma carta assinada pelo presidente da companhia, José Luiz Felício Filho, no entanto, o número de demitidos não foi divulgado.

Os cortes, que acontecem um mês depois da suspensão dos voos, incluem tripulação, equipes de aeroporto e profissionais de áreas administrativas.

Em nota, a empresa explicou que as demissões estão relacionadas à suspensão total dos 16 voos operados pela Voepass, determinada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em março de 2025. Desde então, a companhia está com todas as operações comerciais paralisadas.

Leia a nota na íntegra:

A VOEPASS Linhas Aéreas comunica que tomou a difícil decisão de readequar seu quadro de funcionários à nova realidade da empresa e realizou o desligamento de uma parte do seu quadro de funcionários, incluindo tripulação, aeroportuários e pessoas de áreas de apoio. A decisão foi tomada após a suspensão temporária da sua operação, medida que afetou milhares de brasileiros que utilizam a aviação regional todos os dias e provocou um impacto direto no caixa da companhia, que já estava em processo de reestruturação financeira, tendo ajuizado um pedido de tutela preparatória em fevereiro deste ano.

A companhia está adotando todas as medidas necessárias para demonstrar sua capacidade operacional para restabelecer seu Certificado de Operador Aéreo (COA) pela ANAC, com o objetivo de retomar suas atividades o mais breve possível. Nesse processo, sua malha encontra-se sob revisão e análise frequentes, que consequentemente tem impacto direto na quantidade de pessoas que emprega.

A companhia ressalta que, mesmo diante de todos os desafios que vem enfrentando, sempre teve como objetivo preservar o máximo de empregos possíveis e manter a sua sustentabilidade no longo prazo; e com isso manter seu compromisso de conectar o interior do Brasil aos grandes pólos.

Reforça ainda que considera sua história de 30 anos – sendo a companhia aérea há mais tempo em operação no país – uma força essencial e estratégica de desenvolvimento na aviação brasileira – já que poucas companhias aéreas investem na inclusão de cidades do interior no transporte aéreo.

A companhia está tratando do assunto diretamente com os sindicatos das categorias e dando sequência nas tratativas relacionadas às questões trabalhistas.

Crise na Voepass

A crise operacional se agravou após o acidente aéreo ocorrido em agosto de 2024, em Vinhedo, no interior de São Paulo, que resultou na morte de 62 pessoas. Após o acidente, a Voepass iniciou um processo de reestruturação e redução da malha aérea, o que, segundo a empresa, impactou sua capacidade financeira.

“O impacto da suspensão temporária das operações, somado ao contexto anterior, tornou inevitável a decisão pelos desligamentos”, afirmou Felício Filho no comunicado.

A Voepass destacou que buscou preservar o máximo de postos de trabalho durante o período de suspensão e reiterou o compromisso de retomar as atividades e manter a conectividade entre cidades do interior e grandes centros urbanos.

Com informações do G1


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